
Enquanto aguardava o momento de ser atendido num escritório, percebi uma revista sobre personalidades de uma grande editora brasileira. Pensei não poder encontrar nada edificante ali que pudesse justificar a leitura, contudo, por falta de opção comecei a folhear com relutância as páginas daquela revista.
Minha expectativa em não valer a pena gastar meu tempo com a mesma só não se cumpriu em sua totalidade porque, ao me deparar com uma entrevista, tive vontade de escrever algo rebatendo as idéias que ali encontrei.
A pessoa entrevistada era a cantora Preta Gil. Ao ser perguntada sobre sua declaração de se considerar “bissexual” (termo para designar pessoas que sentem atrações por outras de ambos os sexos), ela disse que se considerava “total flex” (alusão aos carros que funcionam tanto com gasolina, quanto com álcool).
Acrescentou que para ela as pessoas não têm sexo. Alega já ter se apaixonado tanto por homens, quanto por mulheres e que seu coração não tem essa limitação para o amor.
Infelizmente, este não é um pensamento isolado de Preta Gil. A própria revista empresta suas páginas para exaltar tal declaração como se fosse um avanço digno de ser refletido por todos. A idéia é expor a opinião de alguém bem sucedido, aceito dentro do conceituado mundo artístico e ícone para milhares de pessoas, mas que possui uma postura versátil, atualizada, “mente aberta”.
A conclusão que podemos absorver é que talvez precisemos nós também rever nossos conceitos, sob o risco de estarmos presos a valores ultrapassados.
Como cristão, não quero incentivar o preconceito aos homossexuais ou bissexuais. Como pessoas que são, merecem todo nosso respeito. A despeito de suas escolhas, tenho certeza do amor de Deus para com estes indivíduos e, tanto quanto eles, carecemos todos da graça de Deus.
O problema surge no momento em que indivíduos, ou quaisquer outros órgãos ligados a eles, pretendem assumir uma posição de defesa ao homossexualismo ou bissexualismo, que é uma aberração, biblicamente falando.
Esta semana, um conhecido cientista italiano, Umberto Veronesi, que também já atuou como ministro da saúde, disse polemicamente: “O homem está perdendo suas características e tende a se transformar numa figura sexualmente ambígua, enquanto a mulher está se tornando mais masculina. Desta forma a sociedade evolui para um modelo único”.
Partindo da idéia da evolução das espécies, ele afirma que todos seremos bissexuais. Assustei-me com a declaração dele. Em primeiro lugar, por ser contrária ao pensamento bíblico. Em segundo lugar, por pressentir que sua “profecia” tem boas chances de se cumprir, mesmo que não de uma forma generalizada.
Eliminação das distinções sexuais
Muito me tem preocupado a tendência do mundo moderno de eliminar as diferenças entre os sexos.
A mídia vê com bons olhos, a inserção, cada vez mais freqüente, de mulheres em atividades que antes eram associadas a trabalho dos homens. Elas dirigem tratores e caminhões, atuam como juízas de futebol (já são quase maioria até como apresentadoras de programas de futebol ou mesmo competentes comentaristas).
Há homens também caminhando numa direção inversa. Cada vez mais preocupados com a estética (eles vão a salões de beleza, muitos se depilam, fazem aplicações de silicone, e por aí vai…).
Sei que muitos podem fazer uma leitura incorreta do que aqui exponho, taxando-me de machista, por exemplo. Eu não estou analisando a competência dos sexos, nem a necessidade de inclusão social, por exemplo. Não quero dizer que tais mudanças precisam ser cessadas, não, não é isso!
Quero advertir sobre o que pode vir junto disto tudo e que, na minha opinião, é o que traz todo o problema. Penso que não deve haver movimentos machistas, nem tão pouco feministas, penso que as mulheres precisam ter acesso a posições que os homens sempre ocuparam, mas o padrão “homem e mulher” não pode ser jamais alterado.
Essa distinção é tão fundamental que mesmo num relacionamento homossexual, via de regra, sempre há um desempenhando a função masculina e outro a função feminina. E, por incrível que pareça, é justamente por isso que esta relação homossexual, freqüentemente parece ser um modelo equilibrado para os dias atuais.
Por quê? Simplesmente porque na maioria dos relacionamentos heterossexuais essa percepção de macho e fêmea tem sido tão tênue, a ponto de quase não ser mais percebida.
A Visão Bíblica
A Bíblia afirma categoricamente que Deus nos criou masculinos ou femininos, “macho e fêmea, nos fez” (Gênesis 1:27). O conceito bíblico prevê apenas uma união heterossexual: “deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Gênesis 2:24).
A Bíblia ainda nos adverte que viveríamos um período em que os valores morais seriam distorcidos e corrompidos, mas ela nos desafia a não nos conformarmos com o modelo deste mundo, por mais encantador e contagiante que possa parecer ser (Romanos 12:2).
Muitas ONGs e instituições têm agido equivocadamente ao clamar por direitos humanos defendendo homossexuais, negros ou brancos, simplesmente por se enquadrarem numa destas classes. Todos devem ser respeitados não por serem brancos, negros, índios, homossexuais ou bissexuais, mas simplesmente por serem pessoas.
Se houver respeito pelo ser humano de uma forma geral, não precisaria haver preocupação específica a partir das características ou opções de cada qual.
Não deveríamos discriminar a quem quer que seja (isso inclui homossexuais ou bissexuais). Respeitá-los como pessoas e cidadãos é nosso dever, também.
Respeitá-los, no entanto, não significa aceitar o estilo de vida proposto por eles como sendo algo legítimo, natural ou apenas uma questão de flexibilidade. A propósito, “total flex” é uma opção boa mesmo é para carros!
Minha expectativa em não valer a pena gastar meu tempo com a mesma só não se cumpriu em sua totalidade porque, ao me deparar com uma entrevista, tive vontade de escrever algo rebatendo as idéias que ali encontrei.
A pessoa entrevistada era a cantora Preta Gil. Ao ser perguntada sobre sua declaração de se considerar “bissexual” (termo para designar pessoas que sentem atrações por outras de ambos os sexos), ela disse que se considerava “total flex” (alusão aos carros que funcionam tanto com gasolina, quanto com álcool).
Acrescentou que para ela as pessoas não têm sexo. Alega já ter se apaixonado tanto por homens, quanto por mulheres e que seu coração não tem essa limitação para o amor.
Infelizmente, este não é um pensamento isolado de Preta Gil. A própria revista empresta suas páginas para exaltar tal declaração como se fosse um avanço digno de ser refletido por todos. A idéia é expor a opinião de alguém bem sucedido, aceito dentro do conceituado mundo artístico e ícone para milhares de pessoas, mas que possui uma postura versátil, atualizada, “mente aberta”.
A conclusão que podemos absorver é que talvez precisemos nós também rever nossos conceitos, sob o risco de estarmos presos a valores ultrapassados.
Como cristão, não quero incentivar o preconceito aos homossexuais ou bissexuais. Como pessoas que são, merecem todo nosso respeito. A despeito de suas escolhas, tenho certeza do amor de Deus para com estes indivíduos e, tanto quanto eles, carecemos todos da graça de Deus.
O problema surge no momento em que indivíduos, ou quaisquer outros órgãos ligados a eles, pretendem assumir uma posição de defesa ao homossexualismo ou bissexualismo, que é uma aberração, biblicamente falando.
Esta semana, um conhecido cientista italiano, Umberto Veronesi, que também já atuou como ministro da saúde, disse polemicamente: “O homem está perdendo suas características e tende a se transformar numa figura sexualmente ambígua, enquanto a mulher está se tornando mais masculina. Desta forma a sociedade evolui para um modelo único”.
Partindo da idéia da evolução das espécies, ele afirma que todos seremos bissexuais. Assustei-me com a declaração dele. Em primeiro lugar, por ser contrária ao pensamento bíblico. Em segundo lugar, por pressentir que sua “profecia” tem boas chances de se cumprir, mesmo que não de uma forma generalizada.
Eliminação das distinções sexuais
Muito me tem preocupado a tendência do mundo moderno de eliminar as diferenças entre os sexos.
A mídia vê com bons olhos, a inserção, cada vez mais freqüente, de mulheres em atividades que antes eram associadas a trabalho dos homens. Elas dirigem tratores e caminhões, atuam como juízas de futebol (já são quase maioria até como apresentadoras de programas de futebol ou mesmo competentes comentaristas).
Há homens também caminhando numa direção inversa. Cada vez mais preocupados com a estética (eles vão a salões de beleza, muitos se depilam, fazem aplicações de silicone, e por aí vai…).
Sei que muitos podem fazer uma leitura incorreta do que aqui exponho, taxando-me de machista, por exemplo. Eu não estou analisando a competência dos sexos, nem a necessidade de inclusão social, por exemplo. Não quero dizer que tais mudanças precisam ser cessadas, não, não é isso!
Quero advertir sobre o que pode vir junto disto tudo e que, na minha opinião, é o que traz todo o problema. Penso que não deve haver movimentos machistas, nem tão pouco feministas, penso que as mulheres precisam ter acesso a posições que os homens sempre ocuparam, mas o padrão “homem e mulher” não pode ser jamais alterado.
Essa distinção é tão fundamental que mesmo num relacionamento homossexual, via de regra, sempre há um desempenhando a função masculina e outro a função feminina. E, por incrível que pareça, é justamente por isso que esta relação homossexual, freqüentemente parece ser um modelo equilibrado para os dias atuais.
Por quê? Simplesmente porque na maioria dos relacionamentos heterossexuais essa percepção de macho e fêmea tem sido tão tênue, a ponto de quase não ser mais percebida.
A Visão Bíblica
A Bíblia afirma categoricamente que Deus nos criou masculinos ou femininos, “macho e fêmea, nos fez” (Gênesis 1:27). O conceito bíblico prevê apenas uma união heterossexual: “deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Gênesis 2:24).
A Bíblia ainda nos adverte que viveríamos um período em que os valores morais seriam distorcidos e corrompidos, mas ela nos desafia a não nos conformarmos com o modelo deste mundo, por mais encantador e contagiante que possa parecer ser (Romanos 12:2).
Muitas ONGs e instituições têm agido equivocadamente ao clamar por direitos humanos defendendo homossexuais, negros ou brancos, simplesmente por se enquadrarem numa destas classes. Todos devem ser respeitados não por serem brancos, negros, índios, homossexuais ou bissexuais, mas simplesmente por serem pessoas.
Se houver respeito pelo ser humano de uma forma geral, não precisaria haver preocupação específica a partir das características ou opções de cada qual.
Não deveríamos discriminar a quem quer que seja (isso inclui homossexuais ou bissexuais). Respeitá-los como pessoas e cidadãos é nosso dever, também.
Respeitá-los, no entanto, não significa aceitar o estilo de vida proposto por eles como sendo algo legítimo, natural ou apenas uma questão de flexibilidade. A propósito, “total flex” é uma opção boa mesmo é para carros!
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