terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AOS CALEBES EM SUA MISSÃO PARA 2010


AOS CALEBES EM SUA MISSÃO PARA 2010

Sou um soldado do exército do meu Deus. O Senhor Jesus Cristo é meu oficial-comandante. A santa bíblia é meu manual de conduta. Fé, oração e a palavra são meus armamentos de guerra.
Fui ensinado pelo Espírito Santo, treinado pela experiência, provado pela adversidade e testado pelo fogo. Sou um voluntário neste exército e estou alistado na eternidade. Aposentar-me-ei neste exercito ou nele morrerei, mas eu não desertarei, não trairei, não discutirei ou serei expulso.
Sou fiel, confiável, capaz e responsável. Se meu Deus precisar de mim, estou aqui. Se Ele precisar de mim na Escola Sabatina, para ensinar as crianças, trabalhar com os jovens, ajudar os adultos ou apenas assentar-me e aprender, estou pronto. Ele pode me usar por que estou aqui!
Sou um soldado e não um bebê. Não preciso ser mimado, acariciado, carregado, bajulado, tutelado ou estimulado. Sou um soldado.
Ninguém precisa chamar-me, lembrar-me, escrever-me, visitar-me, atrair-me ou convencer-me. Sou um soldado e não um individuo fraco. Estou em meu lugar , fazendo continência para o meu Rei, obedecendo as suas ordens, louvando o Seu Nome e trabalhando para a edificação de Seu Reino.
Ninguém precisa enviar-me flores, presentes, alimentos, cartões, doces ou dar-me esmolas. Não preciso ser abraçado, posto no berço, cuidado ou suprido. Estou comprometido.
Não posso ter meus sentimentos suficientemente feridos para voltar atrás. Não posso ser desencorajado o suficiente para me desviar. Não posso ser derrotado o bastante para desistir. Quando Jesus me convocou para este exército, eu nada possuía. Se no fim eu nada tiver, ainda sairei empatado.
Eu vencerei. Meu Deus suprirá todas as minhas necessidades. Sou mais do que vencedor. Sempre triunfarei. Posso todas as coisas através de Cristo.
Os demônios não podem me derrotar. As pessoas não podem desiludir-me. O tempo não pode me cansar. A doença não pode deter-me. As batalhas não podem abater-me. O dinheiro não pode comprar-me. Os governos não podem silenciar-me e o inferno não pode me manipular!
Sou um soldado. Mesmo a morte não pode destruir-me. Pois quando meu comandante me chamar para o campo de batalha, Ele me promoverá a capitão, e então me trará de volta para governar este mundo com Ele. Sou um soldado do exército e estou marchando e reivindicando vitória. Não desistirei. Não voltarei atrás. Sou um soldado marchando para as fronteiras do céu. Aqui permaneço perfilado.
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Ao estudar um pouco da história da nossa igreja ficamos estupefatos ao observar a vida de tantas pessoas que dedicaram a sua vida em prol do evangelho. Vemos a família de Ellen White e todos os pioneiros envolvidos e percebemos que eles realmente faziam de tudo para que a vontade de Deus fosse realizada. O que podemos dizer de Paulo? Tem vezes que ao observar a vida deste gigante fico imaginando se ele realmente era humano. No entanto, percebo que coisas grandiosas, de fato, Deus faz com aqueles que desejam ser seus instrumentos. No dia do pentecostes o Espírito de Deus foi derramado sobre os discípulos e eles fizeram prodígios, anunciaram, curaram, resplandeceram a luz que irradia do céu e hoje somos guiados pelas verdades que aqueles homens simples decidiram anunciar. “Pessoas tão comuns como eu e você permitindo Deus usar o seu poder...” (já dizia a música)
Agora gostaria de chamar-lhes atenção para um fato interessante.

“*Deus sempre deixa o melhor por ultimo. Você se lembra das bodas de cana? Quando a comemoração estava a ser arruinada por que o vinho havia acabado, Jesus pediu seis jarros de água. Ora, a água tem muito pouco em comum com o vinho. Ambos são líquidos, mas a semelhanças ficam por aí. A água é incolor, inodora e insípida, enquanto o vinho é vermelho, doce e aromático. Contudo, você pode ver um brilho nos olhos de Jesus, não é mesmo? Ele gosta muito de fazer as coisas a partir do nada. Ele se deleita em tomar aquilo que aparenta ser inútil e transformá-lo em algo de grande valia.
Os servos despejam aquilo que momentos antes era água comum de poço no copo do mestre-sala e sai vinho! “Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora” (João 2:9 e 10).
Assim como Jesus transformou a insípida água no melhor vinho do banquete, Ele transformará a superficial, egoísta, fraca e confusa geração que vive à meia noite do mundo num povo que represente seu caráter mais esplendidamente do que qualquer geração anterior.
Você e eu – não os Whites, Edwards, Muellers ou Moodys – fomos escolhidos para na anunciar o centro do palco no ato final do drama dos séculos. E nós sabemos que aquilo que Jesus faz por ultimo será o Seu melhor!”

A promessa de Joel 2:28 e 29 nos diz:

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.”

Esta promessa é para cada um de nós na atualidade também. Deus há de fazer uma obra grandiosa por meio de seus Jovens. Nós, os Calebes, somos a geração da Esperança, a geração que não se adéqua as ilusões deste mundo. Queremos fazer diferença, somos desejosos em anunciar o amor que brilhou em nossos corações. Não nos satisfazemos em simplesmente esquentar banco da Igreja como se fosse mais um entretenimento. Somos a geração que deixou de ser mais um espectador e partiu para o palco da vida, destacando não a nós mesmos, mas “a mensagem de um Salvador ressurreto e prestes a vir, doador da vida e liberdade aos que nele crêem”.somos a geração que já sente os respingos da chuva do Espírito Santo sobrevindo sobre cada um de nós e confiantes em Cristo estaremos realizando, por meio do Seu poder, proezas maiores do que houve no passado! Afinal... Deus sempre deixa o melhor por ultimo.

Sou calebe e não desisto nunca!

Jailson Vieira
Calebe há dois anos.

Referencias:
*Randy Maxwell - O retorno da Gloria- o que acontece quando o povo de Deus ora por reavivamento – Casa Publicadora Brasileira, 2006.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOSSA MAIOR NECESSIDADE


IASD CENTRAL Campo Formoso

Nossa maior necessidade:

E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.
Joel 2:28-29

Seja extremamente sincero comigo agora! Você se encontra neste exato momento bem espiritualmente? Você tem anunciado a palavra de Deus? Você tem se importado em trazer pessoas para a igreja? Tem amado mais a cada dia sua família e tem estado presente, sempre que pode, em cada momento? Tem buscado ao Senhor e tem sentido a sua presença constante em sua vida? Tem cumprimentado as visitas na igreja e recepcionando-as com um belo sorriso... Enfim sua vida anda do jeito que agrada a Deus? A quem estamos querendo enganar? Estamos enganando, na realidade, a nós mesmos. Você está bem espiritualmente? Está satisfeito com a vida que você tem levado? Seja extremamente sincero agora! Está acontecendo justamente o oposto do que gostaríamos. Continuamos vazios. Estamos fora de sintonia com Deus e finalmente expelimos a nossa esterilidade de nossas almas. Precisamos ser quebrantados, precisamos urgentemente de um reavivamento, da volta do primeiro amor (se é que podemos chamar assim!).
Preste atenção no versículo encontrado no livro de Joel citado acima. (leia-o novamente, por favor). Que promessa maravilhosa não é? Quando lemos estes versículos temos a certeza (pois é uma promessa divina) de que o nosso Deus derramará o seu Santo Espírito sobre cada um de nós. Nos alegramos por que podemos sair da mornidão espiritual que nos encontramos hoje. Mas irmãos percebam uma coisa. Sabe o que é preciso para que eu receba o derramamento do Espírito Santo? Preste bem atenção que o versículo citado inicia-se com: E há de ser que, depois... Depois do que? Querido irmão não existe Pentecostes sem antes vir o calvário! Veja o que diz os versículos que antecedem a promessa do Derramamento do Espírito Santo em Joel 2:12 e 13:

“Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?
Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene.
Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento.
Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?”


Os meios para que eu e você sejamos reavivados são meios que nós não entendemos de fato. Deus quer que haja em nós um quebrantamento! Um chamado a negação própria, um chamado às lágrimas, um chamado ao arrependimento. Imagine então a cena: você é convocado a uma Assembléia solene, você veste sua roupa social pra vir no sábado pra igreja sabendo que tem de vir triste, é recepcionado com duas recepcionistas de cara amarrada pedindo que você troque suas roupas normais por panos de saco e entre na igreja chorando onde haveria um pequeno sermão e em seguida horas de oração em silencio em que você abriria seu coração a Deus. Isso não é nada comum não é verdade? Mas veja o que diz em Salmos 51:17: Sacrifícios agradáveis a Deus são o Espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Deus está nos convidando a termos uma nova atitude em nossa vida. Chega de comodismo, de estarmos buscando sempre o nosso ideal e o nosso conforto, pensando em nossa posição, nosso vestuário e sempre estarmos alimentando o nosso “eu”. Nada disso agrada a Deus. Em nossos cultos, temos de dar tempo a Deus, talvez encurtar as mensagens afim de que pudéssemos orar mais, interceder mais... Comece com você, pois a transformação e reavivamento da igreja começam de forma individual.
Na década de 1960, um líder cristão da Índia por nome Bakht Singh viu a urgente necessidade de seus irmãos americanos e contou a verdade numa revista chamada Conquest of Christ:

“As igrejas nativas da Índia têm grande preocupação pela América agora... E estão orando para que Deus visite esse país com um reavivamento... Vocês se sentem tristes por nós, na Índia, por causa de nossa pobreza de coisas materiais. Nos, aqui da Índia, sabemos que o Senhor está triste com vocês na América por causa de sua pobreza espiritual. Oramos para que Deus possa dar a vocês o ouro provado no fogo, o que Ele prometeu àqueles que conhecem o poder de Sua ressurreição... Em nossas igrejas, dependemos, quatro, cinco ou seis horas em oração e culto, e frequentemente nosso povo acompanha o Senhor em oração a noite toda, mas na América, após terem estado na igreja por uma hora, vocês começam a olhar o seu relógio. Oramos para que Deus possa abrir seus olhos para o verdadeiro significado do culto... a fim de atrais as pessoas para as reuniões, vocês tem grande dependência de pôsteres, anúncios (você irmão da central já deve ter recebido um folheto o convidando para o culto de oração aos domingos né?), promoções e do ser humano. Na Índia não temos nada a mais do que o próprio Senhor, e descobrimos que Ele é o suficiente. Antes de uma reunião cristã em meu país, nunca anunciamos quem será o pregador. Quando as pessoas vêem, o fazem para buscar ao Senhor e não um ser humano, ou para ouvir alguém favorito que lhes fale. Temos cerca de 12.000 pessoas reunidas para adorar o Senhor e desfrutar companheirismo. Estamos orando para que as pessoas na América também possa ir à igreja com fome de Deus e não meramente sequiosas para usufruir alguma forma de entretenimento, ou ouvir grupos e corais ou a voz de homem algum.”

Parece que este texto descreveu um pouco de nossa realidade não é mesmo? Infelizmente somos anões espirituais, estamos nos alimentando ainda com alimento liquido, quando na realidade, já estamos bem grandinhos para nos alimentar de alimento sólido.
O reavivamento em sua vida virá quando você estiver disposto a servir e não ser servido, a ajudar sem esperar nada em troca, quando realmente pudermos ser humildes como Jesus foi ao lavar os pés dos discípulos, quando termos uma exata condição de nosso estado espiritual, quando estivermos dispostos a morrer para que outros vivam ( abrir mão do que é importante pra nós a fim de que outros possam ser beneficiados). Ele só virá quando nós nos tornarmos contritos diante de Deus, quando percebermos que Jesus é a nossa única esperança e quem poder intervir por nós. Deus se move apenas pelas lágrimas de contrição “Os que com lágrimas semeiam com jubilo ceifarão” (salmo 126:5). Esteja disposto a por diante do altar o seu coração e de alma contrito clame pelo derramamento do Espírito Santo em sua vida! Veja que muitas das provações, tentações e medos que você enfrenta se esvai automaticamente quando somos tomados pelo poder divino! Tenha certeza de que ao clamarmos nosso Deus ouvirá, responderá e derramará o seu Santo Espírito em cada um de nós, pois este é o seu desejo!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BATE-PAPO SOBRE O FILME O CREPÚSCULO


Quando J. K. Rolling anunciou que iria escrever o último volume de sua série de livros sobre o bruxinho Harry Potter, boa parte dos pais cristãos respirou aliviada. Parecia que a indústria iria dar uma trégua no que consideram a “deseducação” de seus filhos. Bem, o alívio durou pouco. No final de 2008 chegou aos cinemas a adaptação do romance adolescente Crepúsculo (Twilight, EUA), escrito pela americana Stephenie Meyer e novamente começou o frisson em torno de um novo fenômeno teen. Os filhos desesperados para ter acesso ao filme e aos livros e os pais desesperados por achar razões que convencessem seus filhos a não verem o material.

Incentivado por um amigo pastor eu decidi assistir o filme e tentar compor um texto opinativo sobre o longa. Minha primeira e grande preocupação foi ser “completamente e irrevogavelmente” honesto com a opinião que iria expressar. Assim, decidi ir até a locadora dividido em dois. Metade de mim locou o DVD com a esperança de não achar absolutamente nada prejudicial na película e assim poder escrever que meus amigos adolescentes poderiam virar fãs da série sem nenhuma preocupação. Mas a outra metade começou a assistir o filme com a desconfiança de uma serpente que examina sua presa. Concluí que somente assim poderia ser completamente honesto com meu público alvo.

Ao contrário do que a mídia vem propagando, já no início do filme, percebe-se que a embalagem de Crepúsculo vai de encontro com o que se espera de um filme dedicado a adolescentes. As imagens são pálidas, em tons azuis, cinzas, pretos e brancos. O filme não começa com uma cena de ação e a música inicial tem melodia irregular. A narrativa é conduzida em primeira pessoa pela protagonista: Isabella Swan. Ela compartilha conosco seus pensamentos e impressões sobre os fatos a que é submetida.

Bella, como é chamada, é uma adolescente de 17 anos que se muda para uma cidadezinha chamada Forks. Lá, ela é apresentada a um mundo pequeno, sem opções de diversão onde todos se conhecem. Os problemas de Bella começam aí. Ela é uma personagem que faz o tipo desajustada, que não gosta de ser notada e tem gostos diferentes dos outros adolescentes. Bella segue apática e sem entusiasmo com sua nova escola até que conhece um grupo familiar: os Cullens. Eles são pálidos, sempre andam juntos, não são vistos muito durante o dia e não fazem amigos fora do ciclo da família. É o suficiente para despertar a curiosidade de Bella, que, por coincidência é escolhida para ser parceira de laboratório de Edward Cullen. Daí não tarda muito até que Bella fique desconfiada da força e rapidez incomum que Edward demonstra ter e termine descobrindo que ele e toda a sua família são vampiros. Tarde demais. Ela está completamente e irrevogavelmente (conforme ela mesmo admite no longa) apaixonada por Edward.

O filme segue lento e melancólico até a metade quando começa a ser animado com cenas de ação e suspense habilmente engrandecidas pelas belas paisagens das locações externas e pela técnica de filmagem que começa do plano distante e vai se aproximando do objeto principal da cena. Tudo isto apimentado pela paixão impossível entre a humana e o vampiro.

É sobre este romance que se sustenta todo o enredo e é por causa dele que Crepúsculo consegue conquistar sua platéia.

Edward é um vampiro. Seu instinto é matar Bella para alimentar-se de seu sangue. Porém ele opta por não seguir seus instintos, utilizando-se da força de vontade, por amor a namorada. Bella e Edward vivem no limiar entre o perigo e a paixão.

É aqui que reside nosso problema. Porém, a maior parte dos pais continua condenando o filme por um motivo que talvez esteja equivocado: o vampirismo.

A paixão hollywoodiana pelas produções com vampiros desperta uma idéia de que estes seres são criações de inspiração satânica usadas para seduzir o público e encher suas cabeças com conteúdo maldito.

Porém, o vampirismo é mais antigo do que se cogita. Ele aparece na mitologia de diversas regiões da Europa. A associação com o sangue somente veio em 1476, quando o então Principe Vlad III, famoso pela sua crueldade, foi imortalizado nas páginas do romance Drácula.

Vampiros, dentro da mitologia, sempre foram usados para representar o mal que ao mesmo tempo seduz e mata. Nunca se cogitou que vampiros fossem reais nem muito menos que a abordagem destes personagens tivesse algum tipo de poder sobrenatural sobre seu público. Existe um sem número de contos de horror clássicos e não se tem notícias de que seus autores tenham qualquer tipo de contato premeditado e consciente com o verdadeiro Satanás. Personagens com índole má em qualquer tipo de literatura, inclusive a cristã, são o que são: personagens que pregam e vivem o mal na sua essência. Não se poderia esperar que agissem de outra forma que não praticando a maldade. O fato de um autor resolver incluir um personagem com esta definição em sua obra não significa necessariamente que sua obra tenha uma intenção reprovável.

Em Crepúsculo, esta observação merece ainda mais ressalvas. Mayer não teve a menor intenção de fazer um romance sobre vampiros. E Crepúsculo não é um filme sobre vampiros. É antes de mais nada uma história de amor impossível. É um vampiro, mas poderia ser um E.T., um gnomo, um feiticeiro, um lobisomem, um simpatizante do Talibã.

Vampiros não são o objeto do romance de Mayer, eles são o seu argumento. E Meyer não exita em desconfigurar completamente a noção clássica de vampiro: os Cullens não viram morcegos, podem se alimentar de sangue animal, não têm medo da luz, brilham quando expostos ao sol, não são necessariamente perversos, não têm medo de alho, estacas, cruzes ou coisas do tipo, não voam e não dormem em catacumbas ou cemitérios.

Obviamente, por ser vampiro, a índole de Edward e do resto de sua família é má. Porém, nenhum deles optou por virar vampiro e todos lutam com sucesso comprovado contra sua índole e a mantém sob constante disciplina. Qualquer comparação com nossa condição de pecado não é mera coincidência. Esta postura é bem definida numa das frases de Edward: Eu me recuso a me tornar um monstro. Dizer que um filme é do diabo porque mostra um vampiro como protagonista é uma ingenuidade tanto quanto dizer que a Crepúsculo promove a virgindade entre adolescentes.

Alguns críticos gostam de se referir a este detalhe para explicar que o filme há de agradar aos pais mais conservadores e pode ensinar bons princípios aos filhos. Bobagem. Crepúsculo nunca pretendeu ser um filme didático sobre usar a razão além da emoção ou sobre fazer a escolha certa. Ele é essencialmente um filme sobre flertar com o perigo. Eis aqui a importância do narrador/personagem. Se o filme fosse visto da perspectiva de Edward, talvez o controle dos instintos pela consciência fosse um argumento plausível. Mas o filme é contado do ponto de vista de Bella, e para ela, não se entregar a Edward é uma questão de falta de opção, não de racionalidade.

Para Bella, o que interessa é este sentimento arrebatador que a possui desde o primeiro momento em que vê Edward. É este sentimento que lhe dá sabor à nova vida em Forks. É a constante sensação de perigo que apimenta sua relação e faz com que ela se apaixone mais e mais. Bella não se interessa em não sucumbir aos instintos que unem os dois. Dá provas disso nos beijos que troca com Edward em seu quarto. Bella, inclusive está disposta a se tornar um monstro – a essência do mal – para viver sua grande paixão.

Seu posicionamento no filme é o mesmo demonstrado por Eva no Éden, quando preferiu se envolver com o fruto proibido ignorando o conselho de Deus de não se aproximar da árvore do conhecimento do bem e do mal. O problema é que o tipo de narrativa de Meyer torna este comportamento aceitável, desejado e até tentador.

Este, e não vampiros, é o grande motivo pelo qual o filme arrebata o público adolescente com tanta força: o que é a adolescência senão um flerte com o perigo?

Aos meus amigos adolescentes: você não aprende através de conceitos abstratos e intangíveis. Você aprende principalmente através de sensações e é quase cem por cento certo que você se identificará com as sensações experimentadas pelos personagens e, mais extensivamente com o ponto de vista de Bella, e mais extensivamente ainda com os conceitos abstratos e intangíveis imbutidos no flerte de Bella e Edward. Meu medo é que estes conceitos atuem diretamente na sua percepção dos princípios, justamente porque princípios são isso: leis abstratas e intangíveis que com uma força incrível comandam nossas ações mais concretas e palpáveis.

Assim, não seria nenhum absurdo pedir a você cuidado com um tipo de produção que se utiliza de efeitos, imagens, cores e sensações para te passar conceitos. Afinal, se você ama a Deus, um flerte com o pecado seria a ultima coisa que você iria querer, não?

Contribuição: Ângelo Bernardes

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CAMISA CALEBE 2010





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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CERVEJA SEM ÁLCOOL


Um amigo meu, Dr. Jochen Hawlitschek, médico com Ph.D. em medicina e cirurgia, Mestrado em Saúde Pública na Loma Linda University, ex-diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Montemorelos, México, e Diretor do Departamento de Saúde da Divisão Euro-Africana em Berna, Suiça, publicou recentemente um excelente livro sobre Doenças do Estilo de Vida, disponível em forma eletrônica em Alemão, Português, Inglês e Espanhol, alguns dos idiomas que ele fala. Deste seu livro, tirei as seguintes informações para a reflexão dos leitores que desejam saúde.
O efeito químico do álcool é a depressão do sistema nervoso em todas as circunstâncias e não é utilizado como anestésico geral devido à margem muito estreita entre a ação farmacológica e a toxicidade. A Organização Mundial da Saúde identificou beber álcool como um dos 10 principais riscos para a carga global de doenças. (WHO Press release, 28Março2007, http://www.iarc.fr/ENG/Press_Releases/pr175a.htm ) Não surpreende que a Bíblia tem muitas admoestações contra seu uso. “Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.” (Provérbios 23:31, 32) “O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.” Provérbios 20:1.
Referente aos seus efeitos sobre o sistema imunológico, “O álcool deveria considerar-se como uma droga imunossupressora de efeitos a longo alcance.” (MacGregor, RR, “Alcohol and Immuno Defense”, JAMA, Set 19, 1986, vol. 256, no. 11) Não poderia haver uma afirmação mais forte para expressar seus efeitos negativos sobre a saúde, além de muitas outras desvantagens bem conhecidas. Sobre seus possíveis benefícios para o coração a Organização Mundial da Saúde chegou finalmente à seguinte conclusão: “Mesmo sendo que o consumo regular baixo a moderado de álcool tenha efeito protetor contra a doença coronária, os outros riscos cardiovasculares e para a saúde associados com o álcool não favorecem uma recomendação geral para o seu uso.” (Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases, OMS, 2003, p. 90).
O álcool atua quimicamente como anestésico geral. O sistema nervoso é sumamente vulnerável porque o álcool se dissolve rapidamente no líquido cefalorraquídeo (líquido da “espinha”) e porque as células nervosas são muito delicadas. O lobo frontal é o primeiro a ser anestesiado e logo o efeito continua de acordo com a lei da paralisia descendente de Jackson: córtex cerebral → centros subcorticais → medula espinhal → bulbo (centro respiratório). Portanto, se divide o efeito do álcool em quatro etapas:
1. Diminui a destreza manual e autocrítica. Aumentam erros. Surge euforia NÃO por estimulação das funções mentais, mas pela falta de controle do lobo frontal! A pessoa fica muito sociável, aparentemente ainda funciona, mas esta é a etapa dos acidentes!
2. Perda do controle das emoções, descoordenação, liberação de instintos animais. Esta é a etapa dos crimes de toda índole! Pelo menos a metade de todos os crimes são cometidos por indivíduos que nunca atuariam desta maneira se estivessem sem álcool.
3. Sono, inconsciência, coma.
4. Pele úmida, fria, defecação, urina involuntária, paralisia respiratória e morte.
“Resultados de estudos de autópsias mostraram que pacientes com uma história de consumo crônico de álcool têm cérebros menores, mais leves e atrofiados que adultos não-alcoólicos da mesma idade e sexo. Este fenômeno foi confirmado repetidas vezes em alcoólicos vivos usando técnicas de imagem estrutural como a tomografia computarizada (CT) ressonância magnética (MRI). ... Estas imagens revelam que a atrofia é mais extensa na camada exterior (córtex) do lobo frontal, que se crê ser a sede das funções superiores de inteligência. ... A atrofia também ocorre nas regiões cerebrais mais profundas, incluindo estruturas cerebrais associadas com a memória, e também no cerebelo que ajuda a regular a coordenação e o equilíbrio.” (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, No. 47, Abril 2000, http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/aa47.htm)
E a cerveja sem álcool? A lei permite usar o rótulo “sem álcool” até um conteúdo de 0,5% de álcool. Veja a advertência: “Apesar do conteúdo baixo de álcool, certamente não é recomendável oferecer cerveja sem álcool às crianças. Isto poderia produzir um condicionamento ao sabor da cerveja, facilitando-lhes ultrapassar o umbral do uso de cerveja com álcool.” (Dr. Helmut Oberritter, Diretor de Investigação, Sociedade Alemã de Nutrição, Medical Tribune, nr. 37, September 1991)
A única conduta segura para a saúde em relação ao álcool é a abstinência total. Beber com moderação é intoxicar-se com moderação. Você quer intoxicar

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alguns Talentos que passam desapercebidos


Uma Canção Pra VÇ.....


Te conhecer foi tão bom pra mim baby
Me conquistou de uma forma tão especial
No teu olhar vejo o por do sol baby
Quero estar contigo mais que um amigo eu ti preciso
Não preciso ir mais além só digo que te amo
Não escuto mais ninguém só tua voz me chamando
Eu vou:

Olhando pra você baby, baby.......baby
Sorrindo pra você baby,baby......baby
Meus olhos em você baby, baby......baby
Curtindo só você baby,baby.....baby

O som do mar ouço teu sussurro baby
E nas estrelas vejo o céu se abrindo para nós
No teu olhar vejo o por do sol baby
Quero estar contigo mais que um amigo eu ti preciso
Não preciso ir mais além só digo que te amo
Não escuto mais ninguém só tua voz me chamando
Eu vou:
(refrão)



Autor & compositor: Diego pimentel

A amizade é mais do que o amor


Amizade é Mais do que Amor


É sempre muito difícil comentar de uma forma nova um assunto que já conhecemos. Temos uma forte tendência conservadora, que nos leva a rejeitar, ao menos num primeiro instante, qualquer idéia que não esteja em concordância com o que já sabemos. Vou falar de amor e, então, parece mais difícil ainda que as pessoas consigam ver seus aspectos menos simpáticos.

O amor corresponde a uma busca de completude. Todos nós, desde o início da vida, temos a sensação de sermos incompletos. Parece que só nos sentimos inteiros e em paz quando estamos com o nosso eleito. Assim, é óbvio que nosso primeiro amor é nossa mãe, e todos os outros objetos de amor que venhamos a ter ao longo das nossas vidas serão substitutos dela.

As crianças são extremamente dependentes de suas mães, com as quais têm a sensação de estarem fundidas. Sentem-se inseguras quando estão longe delas e vivem atormentadas pelo pesadelo de que ela poderá abandona-las ou morrer. Quando refletimos sobre as relações amorosas entre adultos, percebemos que o modo como se unem é muito semelhante ao sentimento que liga uma criança à sua mãe. A grande verdade é que os ingredientes negativos relacionados ao ciúme também se manifestam de uma forma muito intensa. É por causa disso que costumamos perceber o amor como um sentimento que acaba se opondo de modo mais ou menos definitivo aos desejos de individualidade.

O amor adulto é uma cópia do que se passa na infância. O discurso é mais racional, mas as reações são idênticas às das crianças. Casais apaixonados se tratam por diminutivos infantis e gostam de receber agrados também infantis. Esses pequenos detalhes não seriam importantes se não viessem acompanhados de noção de que aqueles que se amam têm direitos sobre seus amados. A mãe se acha com direitos sobre seus filhos e isso, até uma certa idade, faz sentido. Agora, que o marido possa dizer à esposa se ela pode ou não usar determinada roupa, ir ou não a um dado lugar, é uma ofensa aos direitos individuais.

O outro tipo de relacionamento íntimo que vivenciamos é o da amizade. Aqui, o prazer da companhia é tão importante quanto o que existe nas relações chamadas amorosas. A confiança recíproca e a cumplicidade costumam ser até maiores do que as alianças encontradas entre os que se amam. Somos mais respeitosos e menos dependentes de nossos amigos.

Qual a conclusão? Para mim, fica claro que o amor é um processo infantil que costuma se perpetuar ao longo da nossa vida adulta. A amizade é um tipo de aliança muito mais sofisticada porque não busca a fusão e sim a aproximação de duas criaturas que tenham importantes afinidades e interesses em comum. Nossa parte adulta estabelece vínculos respeitosos e ricos em intimidade, que correspondem à amizade. Nossa parte infantil tende a estabelecer um elo único com outra pessoa, em relação à qual passamos a ter expectativas similares àquelas que tínhamos de nossa mãe. Não tenho dúvidas a respeito: amizade é um processo muito mais adulto do que chamamos de amor.

Texto de Irineu Koch

uma mensagem...


AFINIDADE



Não é o mais brilhante,
mas é o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
Não importa o tempo, a ausência,
os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.

Quando há AFINIDADE,
qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa,
o afeto, no exato ponto
de onde foi interrompido.

AFINIDADE é não haver
tempo mediante a vida.
É a vitória do adivinhado sobre o real,
do subjetivo sobre o objetivo,
do permanente sobre o passageiro,
do básico sobre o superficial.

Ter AFINIDADE é muito raro,
mas quando ela existe,
não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Ela existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que as
pessoas deixam de estar juntas.

AFINIDADE é ficar longe,
pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que
impressionam, comovem, sensibilizam.

AFINIDADE é receber o que vem
de dentro com uma aceitação
anterior ao entendimento.

AFINIDADE é sentir com...
Nem sentir contra, sem sentir para...
Sentir com e não ter necessidade de
explicação do que está sentindo.
É olhar e perceber.

AFINIDADE é um sentimento singular,
discreto e independente.
Pode existir a quilômetros de distância,
mas é adivinhado na maneira de falar,
de escrever,
de andar,
de respirar.....

AFINIDADE é retomar a relação
no tempo em que parou.
Porque ele (tempo) e
ela (separação) nunca existiram.
Foi apenas a oportunidade dada (tirada)
pelo tempo para que a maturação
pudesse ocorrer e que cada
pessoa pudesse ser cada vez mais.

TEMA JOVEM DE 2010


GerAÇÃO Esperança é o tema Jovem a ser trabalhado no ano de 2010.

Ministério Jovem da América do Sul define tema para 2010.

Alinhados com o foco da igreja na DSA, os diretores das Uniões escolheram focar 2010 no tema “GerAção Esperança”.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONEXÃO JOVEM


Olha aí galera da Central um site de Jovens Adventistas com reportagens feitas com um jeito todo especial que tem a cara Jovem de se apresentar!


CLICK na IMAGEM acima e DIVIRTA-SE!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

VEJAM ESTA DO ENEM PARA ADVENTISTAS



AH, NÃO ESQUEÇAM DE LER O TEXTO ABAIXO:

ENEM 2009 - ATENÇÃO JOVENS DA IASD CENTRAL


SE VOCÊ FARÁ, OU CONHECE ALGUÉM QUE FARÁ A PROVA DO ENEM, NÃO DEIXE DE LER ESTE EMAIL!!!


A prova do ENEM está se aproximando. Muitos já receberam seu cartão de inscrição e perceberam que não há nada que lhes diferencie ou assegure que a prova só será realizada após o pôr do sol. Alguns já entraram em contato conosco (um tanto quanto desesperados), pois ao ligarem para o programa Fala Brasil pelo 0800 616161, descobriram a necessidade de comparecer ao local das provas com uma DECLARAÇÃO COMPROVANDO QUE É ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA... De acordo com a ASN (...) no dia da prova, o aluno precisará apresentar uma declaração da instituição religiosa a qual pertence. O documento precisa ser assinado por um representante legal (pastor) dessa instituição e ter firma reconhecida em cartório. A declaração estará disponível no Ministério Jovem da Associação a partir desta segunda-feira dia 28 de setembro.

Dá uma olhada na notícia completa no link:

http://www.portaladventista.org/portal/asn---portugu/1466-inep-da-instrucoes-a-sabatistas-quanto-ao-enem-2009

As orientações que se seguem também estão disponíveis no site do Ministério Jovem: www.ministeriojovemuneb.org.br



Algumas informações e dicas importantes sobre o ENEM:



Se você esqueceu de declarar que é Adventista, proceda da seguinte maneira: (não me pergunte para que, já que temos que levar a declaração!!!)


Envie um email para: enem@inep.gov.br, com as seguintes informações:

· Nome completo

· Nº de inscrição do ENEM

· Endereço completo (inclusive o CEP)

· Nº de documentos

· Escreva que você não declarou que é adventista do Sétimo Dia

· Solicite a inclusão dessa informação no cadastro do ENEM 2009.



O que não se pode esquecer de levar:



· Original de documento de identificação com foto

· Cartão de confirmação de inscrição

· A BENDITA DECLARAÇÃO

· Folha resposta do questionário socioeconômico (preenchida tá!)

· Caneta preta, lápis e borracha fazer redação direto na caneta é terrível!!!).



Mais orientações:



· A prova terá início pontualmente às 18h00

· O final do exame está marcado para 23 horas (se seu local de prova for digamos... “complicado”, sugiro providenciar alguém para voltar com você)

· Providenciar comida (a menos que você queira permanecer em jejum e oração) rsrsrs.

· Não se esqueça do Testemunho



Estaremos enviando mais informações assim que pudermos!



ENCAMINHE ESTE EMAIL A TODOS OS SEUS CONTATOS!!!

Nos ajude a repassar a informação!

Aproveite o sábado pela manhã, avise na igreja, dê todos os detalhes.



Encontro-me a disposição para qualquer esclarecimentos!



Grande abraço.



Rutth Pereira

Ministério Jovem - ABaC

(75)2101-1100/1131

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CREPUSCULO: NOVA ARMA DE SATANAS


Quando J. K. Rolling anunciou que iria escrever o último volume de sua série de livros sobre o bruxinho Harry Potter, boa parte dos pais cristãos respirou aliviada. Parecia que a indústria iria dar uma trégua no que consideram a “deseducação” de seus filhos. Bem, o alívio durou pouco. No final de 2008 chegou aos cinemas a adaptação do romance adolescente Crepúsculo (Twilight, EUA), escrito pela americana Stephenie Meyer e novamente começou o frisson em torno de um novo fenômeno teen. Os filhos desesperados para ter acesso ao filme e aos livros e os pais desesperados por achar razões que convencessem seus filhos a não verem o material.

Incentivado por um amigo pastor eu decidi assistir o filme e tentar compor um texto opinativo sobre o longa. Minha primeira e grande preocupação foi ser “completamente e irrevogavelmente” honesto com a opinião que iria expressar. Assim, decidi ir até a locadora dividido em dois. Metade de mim locou o DVD com a esperança de não achar absolutamente nada prejudicial na película e assim poder escrever que meus amigos adolescentes poderiam virar fãs da série sem nenhuma preocupação. Mas a outra metade começou a assistir o filme com a desconfiança de uma serpente que examina sua presa. Concluí que somente assim poderia ser completamente honesto com meu público alvo.

Ao contrário do que a mídia vem propagando, já no início do filme, percebe-se que a embalagem de Crepúsculo vai de encontro com o que se espera de um filme dedicado a adolescentes. As imagens são pálidas, em tons azuis, cinzas, pretos e brancos. O filme não começa com uma cena de ação e a música inicial tem melodia irregular. A narrativa é conduzida em primeira pessoa pela protagonista: Isabella Swan. Ela compartilha conosco seus pensamentos e impressões sobre os fatos a que é submetida.

Bella, como é chamada, é uma adolescente de 17 anos que se muda para uma cidadezinha chamada Forks. Lá, ela é apresentada a um mundo pequeno, sem opções de diversão onde todos se conhecem. Os problemas de Bella começam aí. Ela é uma personagem que faz o tipo desajustada, que não gosta de ser notada e tem gostos diferentes dos outros adolescentes. Bella segue apática e sem entusiasmo com sua nova escola até que conhece um grupo familiar: os Cullens. Eles são pálidos, sempre andam juntos, não são vistos muito durante o dia e não fazem amigos fora do ciclo da família. É o suficiente para despertar a curiosidade de Bella, que, por coincidência é escolhida para ser parceira de laboratório de Edward Cullen. Daí não tarda muito até que Bella fique desconfiada da força e rapidez incomum que Edward demonstra ter e termine descobrindo que ele e toda a sua família são vampiros. Tarde demais. Ela está completamente e irrevogavelmente (conforme ela mesmo admite no longa) apaixonada por Edward.

O filme segue lento e melancólico até a metade quando começa a ser animado com cenas de ação e suspense habilmente engrandecidas pelas belas paisagens das locações externas e pela técnica de filmagem que começa do plano distante e vai se aproximando do objeto principal da cena. Tudo isto apimentado pela paixão impossível entre a humana e o vampiro.

É sobre este romance que se sustenta todo o enredo e é por causa dele que Crepúsculo consegue conquistar sua platéia.

Edward é um vampiro. Seu instinto é matar Bella para alimentar-se de seu sangue. Porém ele opta por não seguir seus instintos, utilizando-se da força de vontade, por amor a namorada. Bella e Edward vivem no limiar entre o perigo e a paixão.

É aqui que reside nosso problema. Porém, a maior parte dos pais continua condenando o filme por um motivo que talvez esteja equivocado: o vampirismo.

A paixão hollywoodiana pelas produções com vampiros desperta uma idéia de que estes seres são criações de inspiração satânica usadas para seduzir o público e encher suas cabeças com conteúdo maldito.

Porém, o vampirismo é mais antigo do que se cogita. Ele aparece na mitologia de diversas regiões da Europa. A associação com o sangue somente veio em 1476, quando o então Principe Vlad III, famoso pela sua crueldade, foi imortalizado nas páginas do romance Drácula.

Vampiros, dentro da mitologia, sempre foram usados para representar o mal que ao mesmo tempo seduz e mata. Nunca se cogitou que vampiros fossem reais nem muito menos que a abordagem destes personagens tivesse algum tipo de poder sobrenatural sobre seu público. Existe um sem número de contos de horror clássicos e não se tem notícias de que seus autores tenham qualquer tipo de contato premeditado e consciente com o verdadeiro Satanás. Personagens com índole má em qualquer tipo de literatura, inclusive a cristã, são o que são: personagens que pregam e vivem o mal na sua essência. Não se poderia esperar que agissem de outra forma que não praticando a maldade. O fato de um autor resolver incluir um personagem com esta definição em sua obra não significa necessariamente que sua obra tenha uma intenção reprovável.

Em Crepúsculo, esta observação merece ainda mais ressalvas. Mayer não teve a menor intenção de fazer um romance sobre vampiros. E Crepúsculo não é um filme sobre vampiros. É antes de mais nada uma história de amor impossível. É um vampiro, mas poderia ser um E.T., um gnomo, um feiticeiro, um lobisomem, um simpatizante do Talibã.

Vampiros não são o objeto do romance de Mayer, eles são o seu argumento. E Meyer não exita em desconfigurar completamente a noção clássica de vampiro: os Cullens não viram morcegos, podem se alimentar de sangue animal, não têm medo da luz, brilham quando expostos ao sol, não são necessariamente perversos, não têm medo de alho, estacas, cruzes ou coisas do tipo, não voam e não dormem em catacumbas ou cemitérios.

Obviamente, por ser vampiro, a índole de Edward e do resto de sua família é má. Porém, nenhum deles optou por virar vampiro e todos lutam com sucesso comprovado contra sua índole e a mantém sob constante disciplina. Qualquer comparação com nossa condição de pecado não é mera coincidência. Esta postura é bem definida numa das frases de Edward: Eu me recuso a me tornar um monstro. Dizer que um filme é do diabo porque mostra um vampiro como protagonista é uma ingenuidade tanto quanto dizer que a Crepúsculo promove a virgindade entre adolescentes.

Alguns críticos gostam de se referir a este detalhe para explicar que o filme há de agradar aos pais mais conservadores e pode ensinar bons princípios aos filhos. Bobagem. Crepúsculo nunca pretendeu ser um filme didático sobre usar a razão além da emoção ou sobre fazer a escolha certa. Ele é essencialmente um filme sobre flertar com o perigo. Eis aqui a importância do narrador/personagem. Se o filme fosse visto da perspectiva de Edward, talvez o controle dos instintos pela consciência fosse um argumento plausível. Mas o filme é contado do ponto de vista de Bella, e para ela, não se entregar a Edward é uma questão de falta de opção, não de racionalidade.

Para Bella, o que interessa é este sentimento arrebatador que a possui desde o primeiro momento em que vê Edward. É este sentimento que lhe dá sabor à nova vida em Forks. É a constante sensação de perigo que apimenta sua relação e faz com que ela se apaixone mais e mais. Bella não se interessa em não sucumbir aos instintos que unem os dois. Dá provas disso nos beijos que troca com Edward em seu quarto. Bella, inclusive está disposta a se tornar um monstro – a essência do mal – para viver sua grande paixão.

Seu posicionamento no filme é o mesmo demonstrado por Eva no Éden, quando preferiu se envolver com o fruto proibido ignorando o conselho de Deus de não se aproximar da árvore do conhecimento do bem e do mal. O problema é que o tipo de narrativa de Meyer torna este comportamento aceitável, desejado e até tentador.

Este, e não vampiros, é o grande motivo pelo qual o filme arrebata o público adolescente com tanta força: o que é a adolescência senão um flerte com o perigo?

Aos meus amigos adolescentes: você não aprende através de conceitos abstratos e intangíveis. Você aprende principalmente através de sensações e é quase cem por cento certo que você se identificará com as sensações experimentadas pelos personagens e, mais extensivamente com o ponto de vista de Bella, e mais extensivamente ainda com os conceitos abstratos e intangíveis imbutidos no flerte de Bella e Edward. Meu medo é que estes conceitos atuem diretamente na sua percepção dos princípios, justamente porque princípios são isso: leis abstratas e intangíveis que com uma força incrível comandam nossas ações mais concretas e palpáveis.

Assim, não seria nenhum absurdo pedir a você cuidado com um tipo de produção que se utiliza de efeitos, imagens, cores e sensações para te passar conceitos. Afinal, se você ama a Deus, um flerte com o pecado seria a ultima coisa que você iria querer, não?

Contribuição: Ângelo Bernardes

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Precisamos de adventistas dos sete dias e não apenas no sétimo dia

No mês de julho deste ano, tive o privilégio de visitar outra vez a cidade de Battle Creek, Estados Unidos. Esse foi o lugar onde nossa igreja se organizou e cresceu. Ali foi dado o ponto de partida para nossa obra de publicações, saúde, educação e nossa mensagem tomou corpo. Junto com um grupo de jovens e adultos de diferentes partes da América do Sul, fomos à “Vila da Herança Adventista”. Nela está a casa de Ellen White e o quarto onde escreveu O Grande Conflito, depois de uma dura batalha contra o inimigo. Estão ali também duas réplicas de nossas primeiras igrejas e da primeira escola, entre outras lembranças de nossa história. É sempre uma inspiração voltar a esse lugar.

Após a visita à “vila adventista”, nosso grupo foi ao cemitério Oak Hill, onde estão sepultados muitos pioneiros, inclusive Ellen White e sua família. Ao redor do túmulo da família White, conversamos sobre a história de nossa igreja e relembramos também um pouco da vida de Guilherme Miller. Alguém me perguntou se conhecia um texto em que Ellen White fala dos anjos que guardam o túmulo dele. Realmente, em Primeiros Escritos, p. 258, ela diz que “os anjos vigiam o precioso pó deste servo de Deus, e ele ressurgirá ao som da última trombeta”. Ali perto do túmulo de Ellen White ficamos imaginando que, se os anjos estão guardando o túmulo daquele que serviu de instrumento nas mãos de Deus para resgatar a mensagem da segunda vinda, será que também não haveria um grupo de anjos ali, guardando o túmulo daquela que também foi usada de maneira tão poderosa para transmitir a mensagem de Deus e preparar um povo para o encontro com Ele? Sentimo-nos em um lugar especial para Deus, e nos emocionamos com isso.

Nossa conversa voltou, porém, para Guilherme Miller. Ele foi o homem usado por Deus para agitar os Estados Unidos de seu tempo com a mensagem da volta de Jesus. Após a grande decepção de 1844, ele continuou marcando novas datas para a segunda vinda e nunca se uniu ao movimento que deu origem à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mas, apesar disso, será que ele vai estar entre os salvos? Você viu na citação anterior, de Primeiros Escritos, a resposta positiva de Ellen White quando ela disse que “ele ressurgirá ao som da última trombeta”. Essa situação destaca um ponto muito importante que deve nos servir de alerta. Se ele nunca aceitou a verdade revelada aos nossos pioneiros, mesmo tendo oportunidade, como estará salvo?

Ellen White nos ajuda a entender essa questão, quando diz: “Se tivesse sido possível a Guilherme Miller ver a luz da terceira mensagem, muita coisa que lhe parecia escura e misteriosa teria sido explicada. Mas seus irmãos professavam tão profundo amor e interesse, que ele achou não dever romper com esses. Seu coração se inclinava para a verdade, e então ele olhava para seus irmãos, que se opunham a ela. Podia afastar-se dos que com ele tinham permanecido lado a lado na proclamação da vinda de Jesus? Ele pensava que certamente não poderiam levá-lo ao extravio. Deus permitiu-lhe cair sob o poder de Satanás, o domínio da morte, e escondeu-o na sepultura, afastando-o daqueles que o estavam constantemente desviando da verdade. Moisés errou quando estava prestes a entrar na Terra prometida. Assim também, compreendi que Guilherme Miller errou quando já estava perto de entrar na Canaã celestial, ao permitir que sua influência fosse contra a verdade. Outros levaram-no a isto; outros darão conta por isto” (Primeiros Escritos, p. 258).

Ele errou ao não aceitar as verdades, mesmo com seu coração se inclinando a elas. A culpa de seu erro será passada àqueles que o levaram a se afastar da revelação. Eles “darão conta por isso”. Significa que alguém pode errar e outro ser culpado? Uma pessoa pode pecar e ter a culpa dividida com outra? A história de Guilherme Miller mostra que sim.

Você pode entender como isso acontece, imaginando uma família adventista que vive de maneira totalmente descomprometida em casa, com muita confusão e desrespeito. No sábado, aparecem bem arrumados para ir à igreja. Os vizinhos que os observam dizem: “Que absurdo! Essa família não tem nada de religião. Se tivéssemos que escolher uma igreja, essa seria a última opção.” Possivelmente, esses vizinhos nunca aceitarão nossa fé. Serão culpados por não aceitar a verdade, mas a família que deu mau testemunho também terá parte da culpa, porque foram os responsáveis por fechar a porta daqueles corações. Você entende?

Essa situação é mais uma forte razão para vivermos a vida cristã de forma verdadeira, conectados permanentemente com Cristo e refletindo essa comunhão no estilo de vida. Precisamos ter uma vida diferente, que chame a atenção para o bem. Carecemos de adventistas dos sete dias e não apenas no sétimo dia. �

O pastor Erton Kohler escreve mensalmente para a Revista Adventista, periódico mensal publicado pela Casa Publicadora Brasileira.

CARDIO TRANSFORMAÇÃO


“Darei a eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles; retirarei deles todo o coração de pedra e lhes darei um coração de carne”.

Sabe o que isto pode estar lhe dizendo? Algo que muita gente não enxerga.

As pessoas não enxergam o que quero dizer porque o maior problema das relações humanas são a falta, ou a distorção, do amor. Como um coração de pedra poderá ter a capacidade de dar e receber amor, se está revestido de um material tão rígido? O amor precisa encontrar caminhos suaves, para conseguir ir e vir com suavidade. Ninguém jamais amou, ama ou amará absolutamente sem, antes, ter recebido amor. E é por isso que precisamos desesperadamente de Deus, pois Ele é a fonte do amor. Caso contrário, o amor acaba. Mas, no plano de Deus, quem dá amor sente-o mais do quem o recebe. Por outro lado, quando a única desculpa para não amarmos é o medo, devemos lembrar-nos de que Deus não é o originador do medo. Precisamos de Deus.

O que o verso postado acima quer dizer é que Deus tem um lindo plano para você. O Senhor tem um plano para cada um de nós. Olhe para o que Ele promete. Você se sente seco de amor? Seu coração está como aqueles solos arenosos, pedregosos, quentes, ásperos e enrijecidos, por falta de chuva? Escute o Senhor dizendo: “Darei a eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles; retirarei deles todo o coração de pedra e lhes darei um coração de carne”. É isto que o papai do Céu quer fazer com você. Ele quer encher o seu coração da fertilidade, da maciez e da suavidade do amor. Por que não aceitar?

O coração nunca explode por excesso de amor; mas, a escassez de amor pode fazer o coração secar-se até ficar sem vida e morrer. Sente necessidade de uma cárdio transformação? Sente que o seu coração está duro? Precisa de amor? Precisa ser uma pessoa mais amorosa? Beleza! Este é o primeiro passo, porque sentir-se insensível é um auto-sintoma da maturidade de alguém que possui uma grande sensibilidade. Só pelo fato de estar lendo esta mensagem, já temos uma evidência de que Deus está trabalhando no seu coração.

Leia a sua Bíblia diariamente. Assim como eu encontrei esse versículo maravilhoso, no qual nós estamos meditando, na Palavra de Deus, nas Escrituras Sagradas há muitas outras bênçãos reservadas. Todas elas para sua vida. Basta que você abra o Livro do Senhor e as busque ali.

“Darei a eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles; retirarei deles todo o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11:19).

Um abraço,

Pr. Valdeci Jr.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A ADORAÇÃO DISSOLVE A INQUIETAÇÃO


A ADORAÇÃO DISSOLVE A INQUIETAÇÃO

Você teve um dia de más noticias? Descobriu alguma coisa séria que te preocupou?
Dá pra acreditar que nossos irmãos receberam péssimas notícias e a ordem de cima foi:
“Escutem-me todos vocês! Não tenham medo. Vocês não precisarão lutar. Amanhã vocês verão o incrível que realizarei por vocês. Cada um deverá tomar o seu posto, ficar tranqüilo parado e assistir ”.
Quando recebemos uma má noticia e ficamos temerosos o que fazemos?
Vamos correndo buscar conselhos de pessoas que passaram por situações semelhantes? Corremos a contar detalhes e desesperar a todos quanto pudermos achar?

Na verdade, a maior luta que temos a enfrentar é a luta para deixar Deus lutar por nós.


Temos que aprender a nos aquietar e deixar Deus ser Deus.

Josafá estava em um dia desses de péssimas notícias. [1]
Então Josafá e todos os moradores caíram com rosto em terra, prostraram perante o Senhor e O adoraram. Enquanto cantavam e ofereciam louvores, o Senhor fez emboscadas e desbaratou os inimigos, que massacraram uns aos outros, lutando entre eles mesmos.
Aquele lugar foi chamado vale da benção porque toda inquietação foi dissolvida pela adoração.
Coloque o que te preocupa nas mãos de Deus e apenas O louve permanecendo em atitude de adoração.
Tenha certeza que a sua vitória é certa e sua vida será um Vale de bençãos.


“Não temais nem vos assusteis por causa dessa multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus”. II Crônicas 20:15

quarta-feira, 29 de julho de 2009

MAIS PERTO DO QUE PENSAS

http://www.youtube.com/watch?v=Mc44P-nT_-M

Tem dias que parece que nem valeu apena acordar
Não há razão maior para levantar, só há motivos prá chorar
Tem dias que parece que o céu é cinza e não azul
E eu fico aqui sem encontrar uma explicação
Em angústia me pergunto: onde estás?
E se te importas, porque não olhas para mim?

Estou mais perto do que pensas
Eu falo e não escutas, eu grito, mas não ouves
Estou aqui a espera de um aceno, em busca de uma entrega, à procura de uma chance, de quem sabe um só momento prá te alcançar
Tem dias que parece que já não lembras mais o Deus que Eu sou
O mundo pouco a pouco te abraçou, a teia do pecado te enredou
Tem dias que parece que meu sacrifício foi em vão
O meu esforço em alcançar teu coração
Mas eu sonho que esse dia, vai chegar
Quando de novo serás meu filho e eu teu Pai

Estou mais perto do que pensas
Eu falo e não escutas, eu grito, mas não ouves
Estou aqui a espera de um aceno, em busca de uma entrega, à procura de uma chance, de quem sabe um só momento prá te alcançar

Vem, estende tua mão! Tudo que preciso é um pedido de perdão!
Todos os meus anjos mandarei em teu favor
A luz do meu amor é bem maior que a escuridão
Basta só clamar e saberás que aqui estou.

Estou mais perto do que pensas
Eu falo e não escutas, eu grito, mas não ouves
Estou aqui a espera de um aceno, em busca de uma entrega, à procura de uma chance, de quem sabe um só momento prá te alcançar

Letra e Música: Jader Santos

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Purificação do Caráter Tem que Ser Aqui e Agora


“Nem todos, porém, que professam ser cristãos, são discípulos verdadeiros.”

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“Pela veste nupcial da parábola [Mat. 22] é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi dado à igreja "que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente" (Apoc. 19:8), "sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante". Efés. 5:27. O linho fino, diz a Escritura, "é a justiça dos santos". Apoc. 19:8. A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal.”

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“Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem. "Aconselho-te", diz Ele, "que de Mim compres... vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez." Apoc. 3:18.



Este vestido fiado nos teares do Céu não tem um fio de origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece-nos esse caráter. "Todas as nossas justiças" são "como trapo da imundícia." Isa. 64:6. Tudo que podemos fazer de nós mesmos está contaminado pelo pecado. Mas o Filho de Deus "Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado". I João 3:5. O pecado é definido como "o quebrantamento da lei". I João 3:4, Versão Trinitariana. Mas Cristo foi obediente a todos os reclamos da lei. De Si mesmo, disse: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. Quando esteve na Terra, disse aos discípulos: "Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isso é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová.”

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“Justiça é fazer o bem, e é pelos atos que todos serão julgados. Nosso caráter é revelado pelo que fazemos. As obras mostram se a fé é genuína.



Não é bastante crermos que Jesus não é um impostor, e a religião da Bíblia não é uma fábula artificialmente composta. Podemos crer que o nome de Jesus é o único debaixo dos Céus pelo qual devemos ser salvos, e contudo podemos não torná-Lo pela fé nosso Salvador pessoal. Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol da igreja. "Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele. E nisto conhecemos que Ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado." I João 3:24. "E nisto sabemos que O conhecemos: se guardarmos os Seus mandamentos." I João 2:3. Esta é a evidência genuína da conversão. Qualquer que seja nossa profissão, nada valerá se Cristo não for revelado em obras de justiça.”

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“"Mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome." João 1:12. Este poder não está no instrumento humano. É o poder de Deus. Quando uma alma recebe a Cristo, recebe também o poder de viver a vida de Cristo.”

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“Muitos que se chamam cristãos são meros moralistas humanos. Recusaram a dádiva que, somente, podia habilitá-los para honrar a Cristo com representá-Lo ao mundo. A obra do Espírito Santo lhes é estranha. Não são praticantes da Palavra. Os princípios celestes que distinguem os que são um com Cristo dos que se unem ao mundo, tornaram-se quase indistintos. Os professos seguidores de Cristo não são mais um povo separado e peculiar. A linha de demarcação é imperceptível. O povo está-se subordinando ao mundo, às suas práticas, costumes e egoísmos. A igreja passou para o mundo, transgredindo a lei, quando o mundo devia passar para a igreja na obediência da mesma. Diariamente a igreja se está convertendo ao mundo.”

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“Não haverá oportunidade futura em que os homens se poderão preparar para a eternidade. Nesta vida é que devemos trajar as vestes da justiça de Cristo. Esta é a nossa única oportunidade de formar caráter para o lar que Cristo preparou para os que obedecem aos Seus mandamentos.



Rapidamente, os dias de graça estão terminando. O fim está próximo. É-nos feita a advertência: "Olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia." Luc. 21:34. Vigiai para que não vos encontre desapercebidos. Acautelai-vos para que não sejais achados na ceia do rei sem vestes nupciais.



"Porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis." Mat. 24:44. "Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas." Apoc. 16:15.””

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Fonte: http://www.bonsfilmes.blogspot.com/


Quando estiver com dificuldades na escolha de bons filmes é só dá uma acessada no endereço acima e você terá uma relação de filmes que um cristão pode assistir com tranquilidade!!

Aproveitem! ah uma sugestão: O filme À Prova de Fogo é muito booomm!


segunda-feira, 29 de junho de 2009

JOVEM HOMENAGEADO: GEISINHA


GEISINHA - GÊISA SILVA


Adventista desde muito cedo, acompanhou várias gerações que se sucederam na igreja, sendo literalmente uma remanescente de tantos jovens que já entraram e que ao longo do tempo vieram a se desviar. Mesmo vendo amigos seus se afastando dos caminhos do Senhor, Geisinha foi perseverando sendo um exemplo aos jovens da atualidade em nossa igreja. Mantendo sempre uma postura de relacionar-se com todos, no entanto, não introduzindo preceitos que iam de encontro a sua fé!

Hoje Geisinha é formada em Geografia pela Universidade de Pernanbuco e trabalha como Assistente Administrativo num colégio Estadual . Mesmo com os seus afazeres seculares não deixa de desempenhar sua função na obra de Deus. Ela é secretaria do Clube de Aventureiros da IASD central onde destaca-se nessa área. Desenvolve um trabalho lindissmo com muito esmero com as crianças, sendo o nosso clube um dos melhores de nossa região!

Por isso, resolvemos prestar-lhe essa singela homenagem:

Por mais que ao longo dessa caminhada seja tão árdua, ainda podemos ver que Jesus tem guiado firmemente os teus passos. Ao longo desta caminhada houve decepções, distanciamos das pessoas que tanto amamos, aconteceram mal entendidos, discursões, longas críticas...! No entanto, nunca poderemos negar que tudo isso contribuiu para que você permanecesse e formasse um caráter em que Cristo fosse o centro da tua vida!!!

Desejamos, sinceramente que você continue firme, como uma rocha inabalável, nos caminhos do Senhor! E que continue desempenhando maravilhosamente o seu trabalho com as crianças, pois, certamente, quando essas crianças tornarem-se adultos irão lembrar-se de quem as conduziu para o caminho da eternidade!

Em nome do Clube de Jovens e da IASD , e acima de tudo, em nome de Cristo Jesus te agradecemos por toda dedicação e carinho para com a obra de nosso maravilhosos Deus!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

SEXO TOTAL FLEX - Será mesmo que é para quem tem mente aberta?


Enquanto aguardava o momento de ser atendido num escritório, percebi uma revista sobre personalidades de uma grande editora brasileira. Pensei não poder encontrar nada edificante ali que pudesse justificar a leitura, contudo, por falta de opção comecei a folhear com relutância as páginas daquela revista.
Minha expectativa em não valer a pena gastar meu tempo com a mesma só não se cumpriu em sua totalidade porque, ao me deparar com uma entrevista, tive vontade de escrever algo rebatendo as idéias que ali encontrei.
A pessoa entrevistada era a cantora Preta Gil. Ao ser perguntada sobre sua declaração de se considerar “bissexual” (termo para designar pessoas que sentem atrações por outras de ambos os sexos), ela disse que se considerava “total flex” (alusão aos carros que funcionam tanto com gasolina, quanto com álcool).
Acrescentou que para ela as pessoas não têm sexo. Alega já ter se apaixonado tanto por homens, quanto por mulheres e que seu coração não tem essa limitação para o amor.
Infelizmente, este não é um pensamento isolado de Preta Gil. A própria revista empresta suas páginas para exaltar tal declaração como se fosse um avanço digno de ser refletido por todos. A idéia é expor a opinião de alguém bem sucedido, aceito dentro do conceituado mundo artístico e ícone para milhares de pessoas, mas que possui uma postura versátil, atualizada, “mente aberta”.
A conclusão que podemos absorver é que talvez precisemos nós também rever nossos conceitos, sob o risco de estarmos presos a valores ultrapassados.
Como cristão, não quero incentivar o preconceito aos homossexuais ou bissexuais. Como pessoas que são, merecem todo nosso respeito. A despeito de suas escolhas, tenho certeza do amor de Deus para com estes indivíduos e, tanto quanto eles, carecemos todos da graça de Deus.
O problema surge no momento em que indivíduos, ou quaisquer outros órgãos ligados a eles, pretendem assumir uma posição de defesa ao homossexualismo ou bissexualismo, que é uma aberração, biblicamente falando.
Esta semana, um conhecido cientista italiano, Umberto Veronesi, que também já atuou como ministro da saúde, disse polemicamente: “O homem está perdendo suas características e tende a se transformar numa figura sexualmente ambígua, enquanto a mulher está se tornando mais masculina. Desta forma a sociedade evolui para um modelo único”.
Partindo da idéia da evolução das espécies, ele afirma que todos seremos bissexuais. Assustei-me com a declaração dele. Em primeiro lugar, por ser contrária ao pensamento bíblico. Em segundo lugar, por pressentir que sua “profecia” tem boas chances de se cumprir, mesmo que não de uma forma generalizada.
Eliminação das distinções sexuais
Muito me tem preocupado a tendência do mundo moderno de eliminar as diferenças entre os sexos.
A mídia vê com bons olhos, a inserção, cada vez mais freqüente, de mulheres em atividades que antes eram associadas a trabalho dos homens. Elas dirigem tratores e caminhões, atuam como juízas de futebol (já são quase maioria até como apresentadoras de programas de futebol ou mesmo competentes comentaristas).
Há homens também caminhando numa direção inversa. Cada vez mais preocupados com a estética (eles vão a salões de beleza, muitos se depilam, fazem aplicações de silicone, e por aí vai…).
Sei que muitos podem fazer uma leitura incorreta do que aqui exponho, taxando-me de machista, por exemplo. Eu não estou analisando a competência dos sexos, nem a necessidade de inclusão social, por exemplo. Não quero dizer que tais mudanças precisam ser cessadas, não, não é isso!
Quero advertir sobre o que pode vir junto disto tudo e que, na minha opinião, é o que traz todo o problema. Penso que não deve haver movimentos machistas, nem tão pouco feministas, penso que as mulheres precisam ter acesso a posições que os homens sempre ocuparam, mas o padrão “homem e mulher” não pode ser jamais alterado.
Essa distinção é tão fundamental que mesmo num relacionamento homossexual, via de regra, sempre há um desempenhando a função masculina e outro a função feminina. E, por incrível que pareça, é justamente por isso que esta relação homossexual, freqüentemente parece ser um modelo equilibrado para os dias atuais.
Por quê? Simplesmente porque na maioria dos relacionamentos heterossexuais essa percepção de macho e fêmea tem sido tão tênue, a ponto de quase não ser mais percebida.
A Visão Bíblica
A Bíblia afirma categoricamente que Deus nos criou masculinos ou femininos, “macho e fêmea, nos fez” (Gênesis 1:27). O conceito bíblico prevê apenas uma união heterossexual: “deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Gênesis 2:24).
A Bíblia ainda nos adverte que viveríamos um período em que os valores morais seriam distorcidos e corrompidos, mas ela nos desafia a não nos conformarmos com o modelo deste mundo, por mais encantador e contagiante que possa parecer ser (Romanos 12:2).
Muitas ONGs e instituições têm agido equivocadamente ao clamar por direitos humanos defendendo homossexuais, negros ou brancos, simplesmente por se enquadrarem numa destas classes. Todos devem ser respeitados não por serem brancos, negros, índios, homossexuais ou bissexuais, mas simplesmente por serem pessoas.
Se houver respeito pelo ser humano de uma forma geral, não precisaria haver preocupação específica a partir das características ou opções de cada qual.
Não deveríamos discriminar a quem quer que seja (isso inclui homossexuais ou bissexuais). Respeitá-los como pessoas e cidadãos é nosso dever, também.
Respeitá-los, no entanto, não significa aceitar o estilo de vida proposto por eles como sendo algo legítimo, natural ou apenas uma questão de flexibilidade. A propósito, “total flex” é uma opção boa mesmo é para carros!

Qual a boa música cristã?


Por Dra. Eurydice V. Osterman
Nem toda música religiosa é boa e nem toda música secular é má. Quando os princípios seguintes são aplicados a ambos os tipos de música, podem ser feitas escolhas para acomodar os gostos individuais, institucionais e culturais. Toda música deveria ser julgada pelo padrão indicado em Filipenses 4:8, dando consideração a:
1- Contexto: uma filosofia de música que é baseada em valores cristãos e crenças doutrinária da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
2- Função e Adequação: a música que vai de encontro às necessidades espirituais e sociais para a nutrição, edificação, e crescimento do corpo coletivo.
3- Performance: uma demonstração de conhecimento, compreensão e habilidade para que se obtenha uma efetiva comunicação da mensagem pretendida através da música.
4- Decoro: presença de palco do músico tanto quanto suas maneiras e respeito aos ouvintes; tudo isso tem um tremendo impacto sobre o comportamento.
5- Estilo: conhecimento e compreensão do estilo a que pertence a música. A partir do momento em que a indústria da música rotula a música como “religiosa” somente por causa da letra (e não da música), se torna imperativo que os músicos sejam treinados para avaliar tanto a letra como a música a fim de evitar misturar o santo e o profano. Nossa música deve ser distintamente diferente do mundo e deve representar quem nós somos e o que nós somos – Cristãos Adventistas do Sétimo Dia. Traços culturais são meramente incidentais e não devem ser o foco ou a motivação para a escolha da música.
6- Letra: mensagens que atribuem louvor a Deus e reforçam as doutrinas e crenças da Igreja bem como reforçam valores morais (música secular), devem ambas edificar e elevar o espírito do ouvinte.
A boa música é aquela que:
1- Expressa os princípios do caráter de Deus (fé, verdade, reverência, obediência, respeito, amor, pureza, honestidade, sinceridade, alegria).
2- Pode ser interpretada ou ouvida na presença de Deus.
3- Salienta o crescimento e desenvolvimento espiritual e intelectual.
4- Não mistura o santo com o comum ou profano.
5- É apropriada para a ocasião.
6- É harmoniosa para o corpo, mente e espírito.
7- Tem qualidades artísticas – equilíbrio entre ritmo, melodia e harmonia

SHOW OU LOUVOR?



Gosto muito de ouvir músicas e rádios evangélicas, mas tenho uma preocupação: É certo ir a shows de cantores evangélicos? As músicas falam de Deus, mas eles não são promovidos pela nossa igreja. É pecado participar desses programas?
Primeiro vamos entender o que está por trás de um show evangélico e depois você pode concluir se vale a pena participar dele ou não, e até mesmo se é pecado.
1. O foco não está em Deus - O próprio nome “show” já sugere um programa com foco fora de Deus. É uma superprodução destinada a promover alguém ou alguma coisa. Isso é muito perigoso. Quem sabe você pense: “Mas o show é evangélico. as músicas são cristãs…” Não se iluda com isso, porque o nome de Deus em uma música ou programa não significa que Ele seja realmente O adorado ou dê Sua aprovação.
2. Influência popular - Os shows evangélicos são imitações de programas populares, com objetivos, na sua maioria, comerciais ou de promoção pessoal. Esse não é o objetivo da Música Cristã, muito menos da adoração a Deus. A produção é quase a mesma, as cores, a iluminação, os instrumentistas, a aparência pessoal, os aplausos, os assobios, a tietagem, quase tudo lembra os programas populares similares. Será que isso aponta para Deus e nos leva a Ele? Será que isso direciona o poder da música para a salvação?
3. Enfraquece a música cristã - A música que deveria estar tocando corações, exaltando a Deus, aproximando pessoas dEle, acaba se transformando apenas em um elemento de expressão artística, para mostrar do que os artistas são capazes. Isso é enfraquecer a música cristã que foi feita para propósitos muito mais solenes. Música é arte, mas na música cristã a arte é um meio para promover a mensagem, e não deve ser mais forte que ela. O músico é um artista, mas o músico cristão é um ministro. Nem a música, nem o músico cristãos chamam atenção para si, mas sempre para a mensagem que foram chamados a transmitir. Em um show evangélico tudo isso fica fora de foco.
4. Vulgariza a música cristã - A maneira como a música é usada com interesses pessoais e comerciais, e o nome de Deus usado meramente como um apelo de marketing para alcançar um público e um objetivo, vulgariza a música cristã.
5. O Estilo musical é perigoso - Normalmente em um show evangélico o estilo musical escolhido busca a agitação física ou emocional do público. E a música tem poder para isso. Ligados a esses shows normalmente estão movimentos carismáticos, com manifestações e manipulações perigosas. E o pior é quando, por trás de uma música produzida para mexer com você, está uma mensagem que fere as verdades bíblicas nas quais você crê. O risco é ainda maior.
Ellen White fala da música no tempo do fim. Veja se não é a descrição da maioria dos shows evangélicos de hoje: “Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo.” - Conselhos Sobre Música, pág. 27. Será que esse é um bom lugar para você estar? Sabendo que a música tem poder, vale a pena se expor?
Mas se é tão ruim assim, por que nossa igreja também promove seus shows? Corremos um risco muito grande de tentar transformar nossas festas em shows. Nossos congressos, acampamentos e outros programas precisam ser dinâmicos e criativos, mas não devem correr esse risco. Realmente há programas que focam tanto no espetáculo que enfraquecem ou anulam a força da mensagem. Esse, porém, não é o nosso ideal. Não fazemos programas para impressionar, mas para salvar.
Por que alguns de nossos músicos promovem shows, então? Mesmo em nosso meio existem músicos-artistas e músicos-ministros. Há aqueles que em tudo o que fazem querem promover sua imagem pessoal, sua foto, seu visual, sua roupa, seu fã-clube, sua capacidade vocal exuberante, se CD. Tudo o que eles fazem precisa ser um show. Eles não são nossa referência. Há muitos outros que estão preocupados em cantar aquilo que vai tocar e transformar, defendem os valores de Deus e da igreja acima dos seus, querem colaborar onde forem solicitados e ao final de uma apresentação deles a presença de Deus impressionou muito mais que sua performance. Esses não precisam de shows para cumprir seu ministério.
Sei que os jovens gostam de programas mais animados. Nossos programas não devem ser mortos ou sem atração. Sei que nossa igreja gosta de festas. Nunca devemos parar de celebrar o que Deus tem feito por nós. O ideal, porém, é usar outro nome, outro formato, outras atrações que não sejam imitações populares e que combinem com a solenidade da mensagem que temos para transmitir.

Mulheres adventistas devem usar calça comprida?


Por Yuri Ravem
No final da década de 50 a mulher não usava calça comprida, nem botas e outros acessórios de vestuário feminino comuns hoje. Este costume foi mudado na década de 60, onde a calça comprida também passou a fazer parte do vestuário das mulheres.
Com essa mudança surgiu uma questão: seria correto a mulher usar calça comprida que até então era um costume somente dos homens?
O texto mais citado por aqueles que proíbem o uso de calça para as mulheres é Deut. 22:5: “A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus.”
Este texto se refere, segundo seu contexto histórico, à roupas íntimas, pois na época o vestuário era praticamente o mesmo para ambos os sexos (geralmente a túnica). A idéia do texto é proibir o homossexualismo, e não proibir calça comprida para as mulheres ou qualquer tipo de vestuário específico. A verdade é que nesta época nem havia calça comprida como as de hoje, então, como dizer que esse verso as proíbe?
Deus não está preocupado com formas, mas com princípios. Não importa se um pedaço de pano é usado como saia ou calça, o que interessa é se é modesto, econômico, saudável e descente – esses são os princípios que a Bíblia e o Espírito de Profecia defendem.
A calça comprida não é proibida pela Palavra de Deus ou pelo Espírito de Profecia, mas segundo os princípios cristãos, não deve ser muito apertada a ponto de mostrar as formas do corpo e comprometer a saúde. Ela deve ser confortável e apropriada a cada sexo.
Em muitos casos, ela é indispensável, principalmente em esportes ou atividades físicas e sociais, mas deve se observar essas questões.
A verdade é que as calças femininas hoje não são, na sua maioria, apropriadas, pois são muito justas e sensuais. Porém há calças descentes, modestas e sociais, ou seja, em conformidade com os princípios da Bíblia e do Espírito de Profecia.
Hoje existem saias que são transparentes ou curtas demais. Mas nem por isso podemos generalizar e proibir o uso de saias. Assim também devemos ter sabedoria para distinguir uma calça apropriada e uma que não seja, e não proibi-la enfaticamente.
Até um tempo atrás poderíamos dizer que a calça comprida para mulheres era um vestuário de estilo não social, por isso seu uso era desaconselhado em atividades sociais. Hoje porém a calça já foi inserida nos trajes sociais finos e executivos. É comum ver uma mulher com calça social e blazer desempenhando atividades executivas e administrativas, onde o vestuário usado por homens na mesma função é o terno e gravata.
A Igreja Adventista faz uso, em vários níveis da organização, de calças compridas femininas (de acordo com os princípios que ela defende para qualquer vestuário) para usos específicos como colportagem e educação (alunos e professores).
Sobre a posição bíblica e do Espírito de Profecia acerca deste tema, temos um excelente artigo de Roberto Olsen, que pode de forma clara e objetiva, definir qual tem sido a posição da Igreja Adventista no tocante ao uso de calça para as mulheres (Roberto Olsen, Pode Uma Dama Cristã Usar Calça? Colégio da União do Pacífico. 6 de março de 1974).
Citaremos suas conclusões:
1 - Sobre o texto de Deut. 22:5: “O texto em questão simplesmente adverte que os homens não deveriam vestir igual às mulheres. O mesmo nada diz acerca de calças e dificilmente pode ser usado como uma ordem absoluta contra o uso de tais peças de vestimentas para ambos os sexos. Nos tempos bíblicos nem os homens nem as mulheres usavam alguma coisa que se pareça com as calças modernas”.
2 – Sobre os textos do Espírito de Profecia, depois de analisar as principais citações de Ellen White sobre o vestuário, a conclusão foi a seguinte: “Não, Ellen White não proibiu o uso de calças compridas por parte das mulheres. O que ela objetou foi ‘eliminar a distinção na vestimenta de homens e mulheres’ (I Testemunhos, 460)”.
“Dificilmente é justificável a conclusão que os escritos de Ellen White se opõem ao uso de calças por parte das mulheres. Não obstante, se Ellen White vivesse hoje, faria uma exceção em relação do uso por parte das mulheres de roupas justas de qualquer tipo, ainda que fossem calças, jaquetas ou saias. Igualmente, teria algo desfavorável que dizer acerca do uso de mini saias. Mas, de acordo com a opinião de muitos, não protestaria contra o uso de calças ou trajes modestos que possibilitam a quem os usem conservar uma aparência feminina distintiva”.
Como fiéis devemos buscar seguir a risca os princípios do vestuário cristão, mas não devemos legislar sobre formas das vestimentas que estão dentro desses princípios. Se uma calça não é modesta ou descente, deve ser excluída do vestuário, assim como uma saia ou vestido que não seguem os parâmetros cristãos.
Por outro lado, se ela é descente, modesta e feminina, não há porque proibi-la. Vivemos numa cultura onde não é considerada homossexual uma mulher que usa calça, por isso, a distinção entre os sexos não é comprometida por esse tipo de vestimenta.
Se uma mulher não quer usar calça, não é pecado, desde que sua saúde e decência não sejam comprometidas (ex. Uma mulher usar saia em condições de frio extremo, não protegendo suas pernas; uma operária feminina usar saia para trocar lâmpadas de postes).
Note esta declaração do Espírito de Profecia:
“Seja qual for o comprimento do vestido, devem as mulheres vestir seus membros tão cabalmente como os homens. Isso se pode fazer usando calças forradas, terminadas num cadarço preso aos tornozelos, ou calças amplas, estreitando para os pés; e estas devem ser bastante compridas para ir até aos sapatos.” (E.White, Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 461)