terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AOS CALEBES EM SUA MISSÃO PARA 2010


AOS CALEBES EM SUA MISSÃO PARA 2010

Sou um soldado do exército do meu Deus. O Senhor Jesus Cristo é meu oficial-comandante. A santa bíblia é meu manual de conduta. Fé, oração e a palavra são meus armamentos de guerra.
Fui ensinado pelo Espírito Santo, treinado pela experiência, provado pela adversidade e testado pelo fogo. Sou um voluntário neste exército e estou alistado na eternidade. Aposentar-me-ei neste exercito ou nele morrerei, mas eu não desertarei, não trairei, não discutirei ou serei expulso.
Sou fiel, confiável, capaz e responsável. Se meu Deus precisar de mim, estou aqui. Se Ele precisar de mim na Escola Sabatina, para ensinar as crianças, trabalhar com os jovens, ajudar os adultos ou apenas assentar-me e aprender, estou pronto. Ele pode me usar por que estou aqui!
Sou um soldado e não um bebê. Não preciso ser mimado, acariciado, carregado, bajulado, tutelado ou estimulado. Sou um soldado.
Ninguém precisa chamar-me, lembrar-me, escrever-me, visitar-me, atrair-me ou convencer-me. Sou um soldado e não um individuo fraco. Estou em meu lugar , fazendo continência para o meu Rei, obedecendo as suas ordens, louvando o Seu Nome e trabalhando para a edificação de Seu Reino.
Ninguém precisa enviar-me flores, presentes, alimentos, cartões, doces ou dar-me esmolas. Não preciso ser abraçado, posto no berço, cuidado ou suprido. Estou comprometido.
Não posso ter meus sentimentos suficientemente feridos para voltar atrás. Não posso ser desencorajado o suficiente para me desviar. Não posso ser derrotado o bastante para desistir. Quando Jesus me convocou para este exército, eu nada possuía. Se no fim eu nada tiver, ainda sairei empatado.
Eu vencerei. Meu Deus suprirá todas as minhas necessidades. Sou mais do que vencedor. Sempre triunfarei. Posso todas as coisas através de Cristo.
Os demônios não podem me derrotar. As pessoas não podem desiludir-me. O tempo não pode me cansar. A doença não pode deter-me. As batalhas não podem abater-me. O dinheiro não pode comprar-me. Os governos não podem silenciar-me e o inferno não pode me manipular!
Sou um soldado. Mesmo a morte não pode destruir-me. Pois quando meu comandante me chamar para o campo de batalha, Ele me promoverá a capitão, e então me trará de volta para governar este mundo com Ele. Sou um soldado do exército e estou marchando e reivindicando vitória. Não desistirei. Não voltarei atrás. Sou um soldado marchando para as fronteiras do céu. Aqui permaneço perfilado.
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Ao estudar um pouco da história da nossa igreja ficamos estupefatos ao observar a vida de tantas pessoas que dedicaram a sua vida em prol do evangelho. Vemos a família de Ellen White e todos os pioneiros envolvidos e percebemos que eles realmente faziam de tudo para que a vontade de Deus fosse realizada. O que podemos dizer de Paulo? Tem vezes que ao observar a vida deste gigante fico imaginando se ele realmente era humano. No entanto, percebo que coisas grandiosas, de fato, Deus faz com aqueles que desejam ser seus instrumentos. No dia do pentecostes o Espírito de Deus foi derramado sobre os discípulos e eles fizeram prodígios, anunciaram, curaram, resplandeceram a luz que irradia do céu e hoje somos guiados pelas verdades que aqueles homens simples decidiram anunciar. “Pessoas tão comuns como eu e você permitindo Deus usar o seu poder...” (já dizia a música)
Agora gostaria de chamar-lhes atenção para um fato interessante.

“*Deus sempre deixa o melhor por ultimo. Você se lembra das bodas de cana? Quando a comemoração estava a ser arruinada por que o vinho havia acabado, Jesus pediu seis jarros de água. Ora, a água tem muito pouco em comum com o vinho. Ambos são líquidos, mas a semelhanças ficam por aí. A água é incolor, inodora e insípida, enquanto o vinho é vermelho, doce e aromático. Contudo, você pode ver um brilho nos olhos de Jesus, não é mesmo? Ele gosta muito de fazer as coisas a partir do nada. Ele se deleita em tomar aquilo que aparenta ser inútil e transformá-lo em algo de grande valia.
Os servos despejam aquilo que momentos antes era água comum de poço no copo do mestre-sala e sai vinho! “Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora” (João 2:9 e 10).
Assim como Jesus transformou a insípida água no melhor vinho do banquete, Ele transformará a superficial, egoísta, fraca e confusa geração que vive à meia noite do mundo num povo que represente seu caráter mais esplendidamente do que qualquer geração anterior.
Você e eu – não os Whites, Edwards, Muellers ou Moodys – fomos escolhidos para na anunciar o centro do palco no ato final do drama dos séculos. E nós sabemos que aquilo que Jesus faz por ultimo será o Seu melhor!”

A promessa de Joel 2:28 e 29 nos diz:

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.”

Esta promessa é para cada um de nós na atualidade também. Deus há de fazer uma obra grandiosa por meio de seus Jovens. Nós, os Calebes, somos a geração da Esperança, a geração que não se adéqua as ilusões deste mundo. Queremos fazer diferença, somos desejosos em anunciar o amor que brilhou em nossos corações. Não nos satisfazemos em simplesmente esquentar banco da Igreja como se fosse mais um entretenimento. Somos a geração que deixou de ser mais um espectador e partiu para o palco da vida, destacando não a nós mesmos, mas “a mensagem de um Salvador ressurreto e prestes a vir, doador da vida e liberdade aos que nele crêem”.somos a geração que já sente os respingos da chuva do Espírito Santo sobrevindo sobre cada um de nós e confiantes em Cristo estaremos realizando, por meio do Seu poder, proezas maiores do que houve no passado! Afinal... Deus sempre deixa o melhor por ultimo.

Sou calebe e não desisto nunca!

Jailson Vieira
Calebe há dois anos.

Referencias:
*Randy Maxwell - O retorno da Gloria- o que acontece quando o povo de Deus ora por reavivamento – Casa Publicadora Brasileira, 2006.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOSSA MAIOR NECESSIDADE


IASD CENTRAL Campo Formoso

Nossa maior necessidade:

E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.
Joel 2:28-29

Seja extremamente sincero comigo agora! Você se encontra neste exato momento bem espiritualmente? Você tem anunciado a palavra de Deus? Você tem se importado em trazer pessoas para a igreja? Tem amado mais a cada dia sua família e tem estado presente, sempre que pode, em cada momento? Tem buscado ao Senhor e tem sentido a sua presença constante em sua vida? Tem cumprimentado as visitas na igreja e recepcionando-as com um belo sorriso... Enfim sua vida anda do jeito que agrada a Deus? A quem estamos querendo enganar? Estamos enganando, na realidade, a nós mesmos. Você está bem espiritualmente? Está satisfeito com a vida que você tem levado? Seja extremamente sincero agora! Está acontecendo justamente o oposto do que gostaríamos. Continuamos vazios. Estamos fora de sintonia com Deus e finalmente expelimos a nossa esterilidade de nossas almas. Precisamos ser quebrantados, precisamos urgentemente de um reavivamento, da volta do primeiro amor (se é que podemos chamar assim!).
Preste atenção no versículo encontrado no livro de Joel citado acima. (leia-o novamente, por favor). Que promessa maravilhosa não é? Quando lemos estes versículos temos a certeza (pois é uma promessa divina) de que o nosso Deus derramará o seu Santo Espírito sobre cada um de nós. Nos alegramos por que podemos sair da mornidão espiritual que nos encontramos hoje. Mas irmãos percebam uma coisa. Sabe o que é preciso para que eu receba o derramamento do Espírito Santo? Preste bem atenção que o versículo citado inicia-se com: E há de ser que, depois... Depois do que? Querido irmão não existe Pentecostes sem antes vir o calvário! Veja o que diz os versículos que antecedem a promessa do Derramamento do Espírito Santo em Joel 2:12 e 13:

“Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?
Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene.
Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento.
Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?”


Os meios para que eu e você sejamos reavivados são meios que nós não entendemos de fato. Deus quer que haja em nós um quebrantamento! Um chamado a negação própria, um chamado às lágrimas, um chamado ao arrependimento. Imagine então a cena: você é convocado a uma Assembléia solene, você veste sua roupa social pra vir no sábado pra igreja sabendo que tem de vir triste, é recepcionado com duas recepcionistas de cara amarrada pedindo que você troque suas roupas normais por panos de saco e entre na igreja chorando onde haveria um pequeno sermão e em seguida horas de oração em silencio em que você abriria seu coração a Deus. Isso não é nada comum não é verdade? Mas veja o que diz em Salmos 51:17: Sacrifícios agradáveis a Deus são o Espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Deus está nos convidando a termos uma nova atitude em nossa vida. Chega de comodismo, de estarmos buscando sempre o nosso ideal e o nosso conforto, pensando em nossa posição, nosso vestuário e sempre estarmos alimentando o nosso “eu”. Nada disso agrada a Deus. Em nossos cultos, temos de dar tempo a Deus, talvez encurtar as mensagens afim de que pudéssemos orar mais, interceder mais... Comece com você, pois a transformação e reavivamento da igreja começam de forma individual.
Na década de 1960, um líder cristão da Índia por nome Bakht Singh viu a urgente necessidade de seus irmãos americanos e contou a verdade numa revista chamada Conquest of Christ:

“As igrejas nativas da Índia têm grande preocupação pela América agora... E estão orando para que Deus visite esse país com um reavivamento... Vocês se sentem tristes por nós, na Índia, por causa de nossa pobreza de coisas materiais. Nos, aqui da Índia, sabemos que o Senhor está triste com vocês na América por causa de sua pobreza espiritual. Oramos para que Deus possa dar a vocês o ouro provado no fogo, o que Ele prometeu àqueles que conhecem o poder de Sua ressurreição... Em nossas igrejas, dependemos, quatro, cinco ou seis horas em oração e culto, e frequentemente nosso povo acompanha o Senhor em oração a noite toda, mas na América, após terem estado na igreja por uma hora, vocês começam a olhar o seu relógio. Oramos para que Deus possa abrir seus olhos para o verdadeiro significado do culto... a fim de atrais as pessoas para as reuniões, vocês tem grande dependência de pôsteres, anúncios (você irmão da central já deve ter recebido um folheto o convidando para o culto de oração aos domingos né?), promoções e do ser humano. Na Índia não temos nada a mais do que o próprio Senhor, e descobrimos que Ele é o suficiente. Antes de uma reunião cristã em meu país, nunca anunciamos quem será o pregador. Quando as pessoas vêem, o fazem para buscar ao Senhor e não um ser humano, ou para ouvir alguém favorito que lhes fale. Temos cerca de 12.000 pessoas reunidas para adorar o Senhor e desfrutar companheirismo. Estamos orando para que as pessoas na América também possa ir à igreja com fome de Deus e não meramente sequiosas para usufruir alguma forma de entretenimento, ou ouvir grupos e corais ou a voz de homem algum.”

Parece que este texto descreveu um pouco de nossa realidade não é mesmo? Infelizmente somos anões espirituais, estamos nos alimentando ainda com alimento liquido, quando na realidade, já estamos bem grandinhos para nos alimentar de alimento sólido.
O reavivamento em sua vida virá quando você estiver disposto a servir e não ser servido, a ajudar sem esperar nada em troca, quando realmente pudermos ser humildes como Jesus foi ao lavar os pés dos discípulos, quando termos uma exata condição de nosso estado espiritual, quando estivermos dispostos a morrer para que outros vivam ( abrir mão do que é importante pra nós a fim de que outros possam ser beneficiados). Ele só virá quando nós nos tornarmos contritos diante de Deus, quando percebermos que Jesus é a nossa única esperança e quem poder intervir por nós. Deus se move apenas pelas lágrimas de contrição “Os que com lágrimas semeiam com jubilo ceifarão” (salmo 126:5). Esteja disposto a por diante do altar o seu coração e de alma contrito clame pelo derramamento do Espírito Santo em sua vida! Veja que muitas das provações, tentações e medos que você enfrenta se esvai automaticamente quando somos tomados pelo poder divino! Tenha certeza de que ao clamarmos nosso Deus ouvirá, responderá e derramará o seu Santo Espírito em cada um de nós, pois este é o seu desejo!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

BATE-PAPO SOBRE O FILME O CREPÚSCULO


Quando J. K. Rolling anunciou que iria escrever o último volume de sua série de livros sobre o bruxinho Harry Potter, boa parte dos pais cristãos respirou aliviada. Parecia que a indústria iria dar uma trégua no que consideram a “deseducação” de seus filhos. Bem, o alívio durou pouco. No final de 2008 chegou aos cinemas a adaptação do romance adolescente Crepúsculo (Twilight, EUA), escrito pela americana Stephenie Meyer e novamente começou o frisson em torno de um novo fenômeno teen. Os filhos desesperados para ter acesso ao filme e aos livros e os pais desesperados por achar razões que convencessem seus filhos a não verem o material.

Incentivado por um amigo pastor eu decidi assistir o filme e tentar compor um texto opinativo sobre o longa. Minha primeira e grande preocupação foi ser “completamente e irrevogavelmente” honesto com a opinião que iria expressar. Assim, decidi ir até a locadora dividido em dois. Metade de mim locou o DVD com a esperança de não achar absolutamente nada prejudicial na película e assim poder escrever que meus amigos adolescentes poderiam virar fãs da série sem nenhuma preocupação. Mas a outra metade começou a assistir o filme com a desconfiança de uma serpente que examina sua presa. Concluí que somente assim poderia ser completamente honesto com meu público alvo.

Ao contrário do que a mídia vem propagando, já no início do filme, percebe-se que a embalagem de Crepúsculo vai de encontro com o que se espera de um filme dedicado a adolescentes. As imagens são pálidas, em tons azuis, cinzas, pretos e brancos. O filme não começa com uma cena de ação e a música inicial tem melodia irregular. A narrativa é conduzida em primeira pessoa pela protagonista: Isabella Swan. Ela compartilha conosco seus pensamentos e impressões sobre os fatos a que é submetida.

Bella, como é chamada, é uma adolescente de 17 anos que se muda para uma cidadezinha chamada Forks. Lá, ela é apresentada a um mundo pequeno, sem opções de diversão onde todos se conhecem. Os problemas de Bella começam aí. Ela é uma personagem que faz o tipo desajustada, que não gosta de ser notada e tem gostos diferentes dos outros adolescentes. Bella segue apática e sem entusiasmo com sua nova escola até que conhece um grupo familiar: os Cullens. Eles são pálidos, sempre andam juntos, não são vistos muito durante o dia e não fazem amigos fora do ciclo da família. É o suficiente para despertar a curiosidade de Bella, que, por coincidência é escolhida para ser parceira de laboratório de Edward Cullen. Daí não tarda muito até que Bella fique desconfiada da força e rapidez incomum que Edward demonstra ter e termine descobrindo que ele e toda a sua família são vampiros. Tarde demais. Ela está completamente e irrevogavelmente (conforme ela mesmo admite no longa) apaixonada por Edward.

O filme segue lento e melancólico até a metade quando começa a ser animado com cenas de ação e suspense habilmente engrandecidas pelas belas paisagens das locações externas e pela técnica de filmagem que começa do plano distante e vai se aproximando do objeto principal da cena. Tudo isto apimentado pela paixão impossível entre a humana e o vampiro.

É sobre este romance que se sustenta todo o enredo e é por causa dele que Crepúsculo consegue conquistar sua platéia.

Edward é um vampiro. Seu instinto é matar Bella para alimentar-se de seu sangue. Porém ele opta por não seguir seus instintos, utilizando-se da força de vontade, por amor a namorada. Bella e Edward vivem no limiar entre o perigo e a paixão.

É aqui que reside nosso problema. Porém, a maior parte dos pais continua condenando o filme por um motivo que talvez esteja equivocado: o vampirismo.

A paixão hollywoodiana pelas produções com vampiros desperta uma idéia de que estes seres são criações de inspiração satânica usadas para seduzir o público e encher suas cabeças com conteúdo maldito.

Porém, o vampirismo é mais antigo do que se cogita. Ele aparece na mitologia de diversas regiões da Europa. A associação com o sangue somente veio em 1476, quando o então Principe Vlad III, famoso pela sua crueldade, foi imortalizado nas páginas do romance Drácula.

Vampiros, dentro da mitologia, sempre foram usados para representar o mal que ao mesmo tempo seduz e mata. Nunca se cogitou que vampiros fossem reais nem muito menos que a abordagem destes personagens tivesse algum tipo de poder sobrenatural sobre seu público. Existe um sem número de contos de horror clássicos e não se tem notícias de que seus autores tenham qualquer tipo de contato premeditado e consciente com o verdadeiro Satanás. Personagens com índole má em qualquer tipo de literatura, inclusive a cristã, são o que são: personagens que pregam e vivem o mal na sua essência. Não se poderia esperar que agissem de outra forma que não praticando a maldade. O fato de um autor resolver incluir um personagem com esta definição em sua obra não significa necessariamente que sua obra tenha uma intenção reprovável.

Em Crepúsculo, esta observação merece ainda mais ressalvas. Mayer não teve a menor intenção de fazer um romance sobre vampiros. E Crepúsculo não é um filme sobre vampiros. É antes de mais nada uma história de amor impossível. É um vampiro, mas poderia ser um E.T., um gnomo, um feiticeiro, um lobisomem, um simpatizante do Talibã.

Vampiros não são o objeto do romance de Mayer, eles são o seu argumento. E Meyer não exita em desconfigurar completamente a noção clássica de vampiro: os Cullens não viram morcegos, podem se alimentar de sangue animal, não têm medo da luz, brilham quando expostos ao sol, não são necessariamente perversos, não têm medo de alho, estacas, cruzes ou coisas do tipo, não voam e não dormem em catacumbas ou cemitérios.

Obviamente, por ser vampiro, a índole de Edward e do resto de sua família é má. Porém, nenhum deles optou por virar vampiro e todos lutam com sucesso comprovado contra sua índole e a mantém sob constante disciplina. Qualquer comparação com nossa condição de pecado não é mera coincidência. Esta postura é bem definida numa das frases de Edward: Eu me recuso a me tornar um monstro. Dizer que um filme é do diabo porque mostra um vampiro como protagonista é uma ingenuidade tanto quanto dizer que a Crepúsculo promove a virgindade entre adolescentes.

Alguns críticos gostam de se referir a este detalhe para explicar que o filme há de agradar aos pais mais conservadores e pode ensinar bons princípios aos filhos. Bobagem. Crepúsculo nunca pretendeu ser um filme didático sobre usar a razão além da emoção ou sobre fazer a escolha certa. Ele é essencialmente um filme sobre flertar com o perigo. Eis aqui a importância do narrador/personagem. Se o filme fosse visto da perspectiva de Edward, talvez o controle dos instintos pela consciência fosse um argumento plausível. Mas o filme é contado do ponto de vista de Bella, e para ela, não se entregar a Edward é uma questão de falta de opção, não de racionalidade.

Para Bella, o que interessa é este sentimento arrebatador que a possui desde o primeiro momento em que vê Edward. É este sentimento que lhe dá sabor à nova vida em Forks. É a constante sensação de perigo que apimenta sua relação e faz com que ela se apaixone mais e mais. Bella não se interessa em não sucumbir aos instintos que unem os dois. Dá provas disso nos beijos que troca com Edward em seu quarto. Bella, inclusive está disposta a se tornar um monstro – a essência do mal – para viver sua grande paixão.

Seu posicionamento no filme é o mesmo demonstrado por Eva no Éden, quando preferiu se envolver com o fruto proibido ignorando o conselho de Deus de não se aproximar da árvore do conhecimento do bem e do mal. O problema é que o tipo de narrativa de Meyer torna este comportamento aceitável, desejado e até tentador.

Este, e não vampiros, é o grande motivo pelo qual o filme arrebata o público adolescente com tanta força: o que é a adolescência senão um flerte com o perigo?

Aos meus amigos adolescentes: você não aprende através de conceitos abstratos e intangíveis. Você aprende principalmente através de sensações e é quase cem por cento certo que você se identificará com as sensações experimentadas pelos personagens e, mais extensivamente com o ponto de vista de Bella, e mais extensivamente ainda com os conceitos abstratos e intangíveis imbutidos no flerte de Bella e Edward. Meu medo é que estes conceitos atuem diretamente na sua percepção dos princípios, justamente porque princípios são isso: leis abstratas e intangíveis que com uma força incrível comandam nossas ações mais concretas e palpáveis.

Assim, não seria nenhum absurdo pedir a você cuidado com um tipo de produção que se utiliza de efeitos, imagens, cores e sensações para te passar conceitos. Afinal, se você ama a Deus, um flerte com o pecado seria a ultima coisa que você iria querer, não?

Contribuição: Ângelo Bernardes

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CAMISA CALEBE 2010





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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CERVEJA SEM ÁLCOOL


Um amigo meu, Dr. Jochen Hawlitschek, médico com Ph.D. em medicina e cirurgia, Mestrado em Saúde Pública na Loma Linda University, ex-diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Montemorelos, México, e Diretor do Departamento de Saúde da Divisão Euro-Africana em Berna, Suiça, publicou recentemente um excelente livro sobre Doenças do Estilo de Vida, disponível em forma eletrônica em Alemão, Português, Inglês e Espanhol, alguns dos idiomas que ele fala. Deste seu livro, tirei as seguintes informações para a reflexão dos leitores que desejam saúde.
O efeito químico do álcool é a depressão do sistema nervoso em todas as circunstâncias e não é utilizado como anestésico geral devido à margem muito estreita entre a ação farmacológica e a toxicidade. A Organização Mundial da Saúde identificou beber álcool como um dos 10 principais riscos para a carga global de doenças. (WHO Press release, 28Março2007, http://www.iarc.fr/ENG/Press_Releases/pr175a.htm ) Não surpreende que a Bíblia tem muitas admoestações contra seu uso. “Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.” (Provérbios 23:31, 32) “O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.” Provérbios 20:1.
Referente aos seus efeitos sobre o sistema imunológico, “O álcool deveria considerar-se como uma droga imunossupressora de efeitos a longo alcance.” (MacGregor, RR, “Alcohol and Immuno Defense”, JAMA, Set 19, 1986, vol. 256, no. 11) Não poderia haver uma afirmação mais forte para expressar seus efeitos negativos sobre a saúde, além de muitas outras desvantagens bem conhecidas. Sobre seus possíveis benefícios para o coração a Organização Mundial da Saúde chegou finalmente à seguinte conclusão: “Mesmo sendo que o consumo regular baixo a moderado de álcool tenha efeito protetor contra a doença coronária, os outros riscos cardiovasculares e para a saúde associados com o álcool não favorecem uma recomendação geral para o seu uso.” (Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases, OMS, 2003, p. 90).
O álcool atua quimicamente como anestésico geral. O sistema nervoso é sumamente vulnerável porque o álcool se dissolve rapidamente no líquido cefalorraquídeo (líquido da “espinha”) e porque as células nervosas são muito delicadas. O lobo frontal é o primeiro a ser anestesiado e logo o efeito continua de acordo com a lei da paralisia descendente de Jackson: córtex cerebral → centros subcorticais → medula espinhal → bulbo (centro respiratório). Portanto, se divide o efeito do álcool em quatro etapas:
1. Diminui a destreza manual e autocrítica. Aumentam erros. Surge euforia NÃO por estimulação das funções mentais, mas pela falta de controle do lobo frontal! A pessoa fica muito sociável, aparentemente ainda funciona, mas esta é a etapa dos acidentes!
2. Perda do controle das emoções, descoordenação, liberação de instintos animais. Esta é a etapa dos crimes de toda índole! Pelo menos a metade de todos os crimes são cometidos por indivíduos que nunca atuariam desta maneira se estivessem sem álcool.
3. Sono, inconsciência, coma.
4. Pele úmida, fria, defecação, urina involuntária, paralisia respiratória e morte.
“Resultados de estudos de autópsias mostraram que pacientes com uma história de consumo crônico de álcool têm cérebros menores, mais leves e atrofiados que adultos não-alcoólicos da mesma idade e sexo. Este fenômeno foi confirmado repetidas vezes em alcoólicos vivos usando técnicas de imagem estrutural como a tomografia computarizada (CT) ressonância magnética (MRI). ... Estas imagens revelam que a atrofia é mais extensa na camada exterior (córtex) do lobo frontal, que se crê ser a sede das funções superiores de inteligência. ... A atrofia também ocorre nas regiões cerebrais mais profundas, incluindo estruturas cerebrais associadas com a memória, e também no cerebelo que ajuda a regular a coordenação e o equilíbrio.” (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism, No. 47, Abril 2000, http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/aa47.htm)
E a cerveja sem álcool? A lei permite usar o rótulo “sem álcool” até um conteúdo de 0,5% de álcool. Veja a advertência: “Apesar do conteúdo baixo de álcool, certamente não é recomendável oferecer cerveja sem álcool às crianças. Isto poderia produzir um condicionamento ao sabor da cerveja, facilitando-lhes ultrapassar o umbral do uso de cerveja com álcool.” (Dr. Helmut Oberritter, Diretor de Investigação, Sociedade Alemã de Nutrição, Medical Tribune, nr. 37, September 1991)
A única conduta segura para a saúde em relação ao álcool é a abstinência total. Beber com moderação é intoxicar-se com moderação. Você quer intoxicar